Da Redação
Representantes das trabalhadoras terceirizadas da empresa Multiclean participaram nesta segunda-feira (14) de uma reunião na Secretaria Municipal de Educação (Smed) de Porto Alegre a respeito dos atrasos nos pagamentos de salários e de direitos trabalhistas por parte da empresa. Trabalhadoras também realizaram um protesto diante da sede da secretaria, no Centro, para cobrar uma solução para o pagamento dos valores devidos.
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Na reunião, a Smed ressaltou que a Prefeitura de Porto Alegre está buscando judicialmente a possibilidade de os valores referentes aos serviços prestados pela empresa Multiclean e que estão bloqueados pela Justiça serem disponibilizados ao sindicato representante da categoria para pagamento dos salários atrasados.
Segundo a Prefeitura, a opção do pagamento via sindicato é a única possível porque o município não tem condições técnicas e legais para efetuar, em tempo hábil, o pagamento diretamente aos 1.035 empregados. Em casos similares, a Prefeitura diz que o depósito do valor arrestado é feito em juízo e a responsabilidade de fazer o pagamento e posteriormente prestar contas no processo judicial é do representante dos empregados.
De acordo com a deputada Sofia Cavedon (PT), presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, que esteve presente na reunião, o Ministério Público do Trabalho (MPT) sinalizou positivamente à proposta de depósito dos valores em juízo pela Prefeitura e de pagamento por meio do Sindicato Intermunicipal dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação e Serviços Terceirizados.
De acordo com a Prefeitura, ainda é preciso aguardar decisão judicial favorável a este encaminhamento para que o depósito possa ser feito. A Smed também afirma que buscou o MPT para fazer o pagamento em juízo justamente pelo histórico de atrasos de pagamentos por parte da Multiclean.
A empresa presta serviços terceirizados de auxiliar de serviços gerais, auxiliar de cozinha e cozinheiro para as escolas municipais.
