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8 de julho de 2020
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15:01

Centrais sindicais apresentam seis propostas para proteção do emprego e retomada da economia

Por
Luís Gomes
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Centrais sindicais apresentam seis propostas para proteção do emprego e retomada da economia
Centrais sindicais apresentam seis propostas para proteção do emprego e retomada da economia
Centrais criticam postura de Paulo Guedes e exigem que Estado assuma protagonismo na retomada da economia | Foto: EBC

Da RBA

As centrais sindicais realizarão manifestação nesta quarta-feira (8), em frente ao Ministério da Economia. O objetivo dos representantes das entidades é entregar ao ministro Paulo Guedes um documento com propostas de proteção ao emprego e renda, e uma agenda de retomada da economia.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, o Wagnão, explica que os trabalhadores são afetados duas vezes pela pandemia do novo coronavírus: na saúde e na renda. Ele afirma que a participação do Estado é essencial para enfrentar a crise.

“Essa crise não se trata de um simples debate ideológico sobre o papel do Estado. Outros países, que possuem políticas neoliberais, como os Estados Unidos, emitiram bilhões para proteger a economia. Não há presidente que não tenha realizado intervenções na economia local, enquanto o Paulo Guedes quer que o mercado regulamente a situação”, criticou.

O documento com propostas dos trabalhadores já foi entregue ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em junho. Entre as propostas, está a prorrogação do auxílio emergencial, no valor de R$ 600, até 31 dezembro, como etapa de construção de um programa permanente de renda básica.

Novo modelo

As propostas das centrais sindicais passam por seis pontos, entre eles, a reorganização do sistema público de trabalho. As entidades também pedem proteção às micro e pequenas empresas, que precisam de capital de giro para pagar seus trabalhadores. De acordo com o sindicalista, é preciso elaborar linhas de crédito para a proteção do emprego.

“Cerca de 80% das empresas que procuram crédito não conseguiram porque os bancos mantiveram as mesmas regras de antes da crise. O crédito para o consumo também é importante e precisa ser resolvido. Nós queremos estabelecer um programa de retomada da economia sem deixar o mercado ser o responsável por isso. O Estado tem que investir em infraestrutura e construção civil, para ser um forte indutor da economia”, finalizou o sindicalista.

Confira as propostas elaboradas pelas centrais:

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