Da Redação*
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, informou neste sábado (18) que foram encontrados quatro casos de inconsistências na correção da segunda prova do exame, cujos resultados foram divulgados ontem (17).
Devido ao erro, alguns alunos relataram nas redes sociais terem sido surpreendidos com notas baixas.
Pelo Twitter, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que até segunda-feira (20) o problema será resolvido e ninguém será prejudicado. Segundo o ministro, o alcance do problema é “muito baixo”. Ao anunciar os erros no gabarito, no entanto, o ministro tropeçou nas contas dizendo que o problema atingiu 0,1% dos que fizeram as provas e que para 99% está tudo bem.
“Um grupo muito pequeno de pessoas teve o gabarito trocado quando foi fechado os envelopes (SIC). Uma inconsistência fácil de ser consertada. Estamos falando aí de alguma coisa como 0,1% das pessoas que fizeram – dos milhões, 0,1% -, número baixo. Então, para 99% das pessoas está tudo bem”, anunciou Weintraub, deixando 0,9% dos alunos à deriva.
Houve inconsistência no gabarito de algumas provas do Enem 2019 e, por isso, candidatos foram surpreendidos com os resultados de suas notas. O número é muito baixo. Até segunda-feira, dia 20, tudo será resolvido. Pedimos desculpas aos participantes do exame pelo transtorno. pic.twitter.com/d9fOzOLHtM
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) January 18, 2020
Em coletiva de imprensa realizada nesta manhã, em Brasília, o presidente do Inep, Alexandre Lopes, atribuiu o erro à gráfica responsável pela impressão da prova. Segundo o presidente, o arquivo enviado pela empresa para a Cesgranrio e para a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsáveis pela aplicação da prova, provocou o problema.
O Inep colocou à disposicão um endereço de e-mail para que os alunos tirem dúvidas sobre suas notas e possam pedir a verificação de sua situação. O endereço eletrônico é [email protected].
*Com informações da Agência Brasil e da Fórum