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8 de novembro de 2019
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18:01

Leite anuncia que nomeará 4,4 mil servidores para a segurança pública até 2022

Por
Luís Gomes
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Leite durante o anúncio do cronograma | Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini

Da Redação

O governador Eduardo Leite (PSDB) anunciou nesta sexta-feira (8) um cronograma para chamar 4.459 aprovados em concursos da Brigada Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). Eles serão chamados em quatro etapas: março de 2020, março de 2021, novembro de 2021 e março de 2022.

A Brigada Militar receberá 2.776 novos servidores (2.576 praças e 200 oficiais); no Corpo de Bombeiros Militar irão ingressar 351 servidores (50 oficiais e 301 soldados); na Polícia Civil, serão 882 chamados (100 delegados e 782 agentes), e a Susepe, por sua vez, agregará ao quadro 450 servidores (400 agentes penitenciários e 50 agentes penitenciários administrativos).

O cronograma anunciado hoje prevê que a maioria dos novos servidores ingressará no Estado no ano de 2021. Em 2020, serão nomeados 1.347 novos servidores, sendo 860 soldados da BM, 70 oficiais, 25 capitães do Corpo de Bombeiros, 80 soldados bombeiros, 50 delegados e 262 agentes da Polícia Civil. Em 2021, devem ocorrer 3.902 nomeações, com a novidade sendo a convocação de 400 agentes penitenciários e 50 agentes administrativos da Susepe. Em 2022, a previsão é de nomeação de apenas 20 novos delegados.

Cronograma de chamamento dos servidores | Foto: Reprodução/Governo do RS

Vale salientar que o governo Leite encaminhará em breve à Assembleia Legislativa uma série de projetos que promovem mudanças na carreira e na Previdência do funcionalismo, e que a aposentadoria de servidores estaduais também está sendo discutida no Congresso por meio da chamada PEC paralela da Previdência. Nesta manhã, Leite não deixou claro se a aprovação dos projetos é uma condição necessária para as nomeações, mas disse que ela será essencial para que os serviços públicos não sejam precarizados. Por outro lado, indicou que um investimento de R$ 750 milhões previsto para os próximos três anos na área de segurança pública depende da aprovação.

“Nosso objetivo não é garantir o equilíbrio fiscal para si mesmo. O Estado tem planejamento e olha para o futuro com a confiança de que as reformas serão aprovadas. Ao aportar esse valor, não podemos desprezar que, se faremos esse esforço fiscal, os recursos precisam ser viabilizados e, portanto, a reforma estrutural é importante para que o Estado possa cumprir esse objetivo sem a precarização de serviços”, disse Leite.

O governador afirmou ainda que o cronograma está levando em consideração a defasagem de efetivos nos quadros das instituições e as previsões de aposentadoria para os próximos anos, o que deve aumentar com as mudanças nas regras. “O governo precisa olhar para o futuro sabendo das aposentadorias que devem ocorrer e promovendo chamamento de forma programada. Com isso, também proporciona àqueles que prestaram concurso público a condição de programarem suas vidas”, disse.


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