Com o fim do recesso parlamentar na próxima semana, a reforma da Previdência volta ao centro das discussões. O texto foi aprovado, em primeira votação, na Câmara dos Deputados, às vésperas do recesso parlamentar de julho. Agora, ele deve passar por mais um turno de votação na Casa.
Empenhado na aprovação da pauta, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), esteve com o secretário da Previdência, Rogério Marinho, com o deputado Marcelo Ramos (PL-AM), que presidiu a Comissão Especial sobre o assunto, com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni e com o presidente Jair Bolsonaro.
Esta semana Maia deve se reunir líderes governistas em um jantar para mapear os votos. Sua estimativa é de que a matéria seja votada até quarta-feira (7).
Injusta
Senadores de oposição, como Jean Paul Prates (PT-RN), prometem aprovar a proposta apenas “quando o texto corrigir as injustiças e os problemas nela contida”. O senador reconhece que na Câmara a proposta avançou, mas diz que segue “injusta” para os mais pobres.
O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), avalia que a reforma “é um projeto que destrói a Previdência pública do país, penaliza as pessoas mais pobres, as pensionistas e protege as distorções”.
Ele critica, ainda, a liberação de R$ 1 bilhão pelo governo federal às vésperas da reforma e sem indicar os deputados beneficiados. “Se a reforma é tão boa, por que usar de um estratagema para blindar o deputado que vai receber o recurso?”, questionou.
*Com informações da EBC e Agência Senado