Em publicação no Twitter na manhã deste sábado (2), o PSOL denunciou que policiais militares entraram em plenária de mulheres do partido e pediram documentos para as presentes. O presidente da legenda, Juliano Medeiros, disse que os militares já deixaram o local, mas que tomará as medidas cabíveis contra o “gesto de intimidação” autoritário.
“Absurdo! Polícia Militar acaba de entrar entrar em plenária do encontro de mulheres do PSOL em São Paulo, pedindo documentos e dizendo estar “monitorando presentes”. Até onde vai a sanha autoritária?”, denunciou a sigla nas redes, por volta das 10h da manhã.
Absurdo! Polícia Militar acaba de entrar entrar em plenária do encontro de mulheres do PSOL em São Paulo, pedindo documentos e dizendo estar “monitorando presentes”. Até onde vai a sanha autoritária? pic.twitter.com/gwTU8b6M2R
— PSOL 50 (@psol50) August 3, 2019
A PM deixou o local e a plenária segue sendo realizada. Nossas companheiras não aceitaram a intimidação. Ainda assim, consideramos o fato um grave atentado às liberdades democráticas. E tomaremos todas as medidas que estiverem ao nosso alcance. #DitadursNuncaMais
— Juliano Medeiros (@julianopsol50) August 3, 2019
Medeiros avalia que o gesto é injustificável e remete aos tempos da ditadura militar. “Não há qualquer justificativa para que a PM “monitore” um evento partidário. Esse gesto de intimidação é inaceitável. Não estamos mais na Ditadura Militar, quando o direito de reunião podia ser coibido. Vamos acionar todas as autoridades contra esse absurdo. Chega”, declarou.
Apesar da tentativa de intimidação da PM, nossa plenária de mulheres em SP está gigante! ✊✊✊ pic.twitter.com/QOMHKaDmwi
— PSOL 50 (@psol50) August 3, 2019
O PSOL ainda publicou uma foto da plenária lotada, mostrando que a atitude da PM não intimidou a luta das mulheres do partido. “Apesar da tentativa de intimidação da PM, nossa plenária de mulheres em SP está gigante”, tuitou.