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26 de agosto de 2019
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15:00

CNT/MDA: Avaliação negativa do governo Bolsonaro sobe de 19% para 39,5%

Por
Luís Gomes
[email protected]
Fonte: Pesquisa CNT/MDA

Da Redação

Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira (26) aponta que a popularidade do governo de Jair Bolsonaro (PSL) despencou entre os meses de fevereiro e agosto. De acordo com o levantamento, 39,5% dos brasileiros avaliam o governo como ruim e péssimo, enquanto 29,4% consideram ótimo e bom e 29,1% regular. Em fevereiro, data da última pesquisa CNT/MDA, 19% avaliavam o governo como ruim e péssimo, 39% como ótimo e bom e 29% como regular.

Fonte: Pesquisa CNT/MDA

Quando os entrevistados foram questionados sobre o desempenho pessoal de Jair Bolsonaro, 53,7% disseram desaprovar e 41% que aprovam — 5,3% não soube ou não respondeu. Em fevereiro, 28% desaprovam e 57% aprovavam o desempenho pessoal do presidente.

Fonte: Pesquisa CNT/MDA

A pesquisa CNT/MDA entrevistou 2.002 pessoas entre os dias 22 e 25 de agosto, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

O levantamento também fez uma série e outros questionamentos aos entrevistados. A respeito da situação do emprego nos próximos seis meses, 36,6% disse acreditar que vai melhor, enquanto 28% disseram que vai piorar e 32,9% que vai ficar igual — 2,5% não soube ou não respondeu. A respeito da situação da renda mensal, 28,3% esperam que vai aumentar, 16,8% que vai diminuir e 50,8% que ficará igual — 4,1% não soube ou não respondeu.

Quanto à reforma da Previdência aprovada pela Câmara dos Deputados, 59,01% disseram ser contra e 40,99% a favor. A respeito da preservação do meio ambiente, tema que ganhou força nos últimos dias a partir das notícias sobre o aumento das queimadas na região amazônica, 93,5% disseram considerar um tema muito importante, enquanto 5,5% que é um tema um pouco importante e apenas 0,5% que não é importante.

A pesquisa mediu ainda as áreas que os entrevistados consideram que o governo se saiu melhor e pior. As piores medidas foram consideradas o decreto de liberação da posse e porte de arma (por 39,1%), o uso de palavras ofensivas e comentários inadequados (30,6%), contingenciamento de verbas da educação (28,2%), deixar os filhos dar opinião sobre integrantes e ações de seu governo (24,4%), entre outros.

Já as melhores ações apontadas foram o combate à corrupção (29,6%), o tema da segurança (27,5%), o final do horário de verão (18,1%), entre outros. No entanto, 22,4% disseram que não foi tomada nenhuma ação positiva.


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