Da Redação
A direção nacional do PSOL se reúne neste final de semana para definir uma estratégia de ação em relação ao governo de Jair Bolsonaro (PSL). As reuniões, que contarão com a participação de parlamentares do partido e do ex-candidato à presidência Guilherme Boulos, também tratarão das eleições municipais de 2020.
Presidente do partido, Juliano Medeiros destaca que, no momento, o PSOL não pretende pedir o impeachment de Bolsonaro e que qualquer iniciativa tomada será articulada com movimentos sociais. “Nós vamos é ajudar os movimentos populares das ruas. Apostamos, por exemplo, nos protestos previstos para o próximo dia 30 e na greve unificada do dia 14 de junho. Não aceitaremos opções golpistas que estejam sendo engendradas no sentido de transferir poderes às velhas forças políticas”, afirmou.
Para o partido, as suspeitas criminais envolvendo o presidente e sua família, a depressão econômica, o desmonte de direitos e aumento da mobilização social não podem ser analisados sem se destacar o papel dos agentes militares, colocados em postos-chave no governo e na própria vice-presidência, com o general Hamilton Mourão. “Mesmo sendo alvo de pesados ataques do bolsonarismo, os militares têm dado retaguarda à abominável agenda econômica e jurídica do governo”, disse.
Diante deste cenário, a avaliação do partido é de que é preciso focar em ações contra a retirada de direitos da população.