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8 de maio de 2019
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18:41

Methodus: 87,5% não tem ‘nenhuma chance’ de votar em Marchezan para Prefeitura em 2020

Por
Luís Gomes
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Pesquisa do Instituto Methodus aponta que Marchezan tem a maior rejeição entre os nomes cotados | Foto: Guilherme Santos/Sul21

Da Redação

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Methodus e pela Foca Comunicação aponta que quase 90% dos porto-alegrenses não têm “nenhuma chance” de votar no atual prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) em uma eventual candidatura à reeleição em 2020. A Methodus ouviu 800 residentes de Porto Alegre entre os dias 10 e 16 de abril, e os questionou sobre as chances de votarem ou não votarem em uma lista com o nome de oito possíveis candidatos. Quando a pergunta foi feita sobre o prefeito Marchezan, 87,5% disseram que não tinham nenhuma chance de votar nele, 9,5% disseram que tinham chance média, 2% que tinham muita chance e 1% disseram não saber.

Os possíveis candidatos que melhor se saíram na pesquisa foram Sebastião Melo (MDB) e Juliana Brizola (PDT). Ex-vice prefeito teve a menor rejeição, 37,75%, e a maior possibilidade de ser votado 49,75% (somando chance média e muita chance de ser votado). A pedetista teve rejeição de 49,25% dos entrevistados e possibilidade de ser votada por 43% deles. Na sequência aparecem os nomes de Miguel Rossetto (PT), com 26,25% de chance de ser votado, Manuela D’Ávila (PCdoB), com 25,25%, Fernanda Melchionna (PSOL), com 23,75%, o vice-prefeito Gustavo Paim (PP), com 21,5%, e Felipe Camozzato (NOVO), 15%. A pesquisa, no entanto, revela que Manuela tem uma alta rejeição, com 72,75% dos entrevistados dizendo que não votariam nela de jeito nenhum.

Pesquisa questionou as chances dos eleitores votarem em oito possíveis candidatos | Fonte: Instituto Methodus e Foca Comunicação

Uma segunda pergunta também ouviu a intenção dos porto-alegrenses de comparecer à urna, apontando que, se a eleição fosse hoje, 35,5% dos eleitores anulariam o voto. Isso representaria quase 380 mil pessoas, num universo de 1.064.870 eleitores de Porto Alegre. No primeiro turno das eleições de 2016, 59.698 votaram Branco; 75.597 votaram Nulo; e 247.240 sequer foram votar, um total de 382.535‬ eleitores que não optaram por nenhum candidato.

A margem de erro é estimada em até 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95% (noventa e cinco por cento).


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