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19 de março de 2019
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14:22

‘Aposentômetro’ permite calcular quanto falta para aposentadoria se a reforma da Previdência passar

Por
Luís Gomes
[email protected]
| Foto: Reprodução

Da Redação

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) lançou no final da semana passada o site Reaja Agora como parte da campanha contra a reforma da Previdência proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). A página traz informações sobre as principais alterações que o governo quer fazer nas regras da aposentadoria e como elas afetarão a vida de cada um. O site dá acesso a uma calculadora elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), chamada “Aposentômetro“, para que os trabalhadores possam calcular e comparar quanto tempo falta para se aposentarem com as atuais regras e com as regras propostas por Bolsonaro, caso o Congresso Nacional aprove a PEC.

Outra ferramenta disponível no site é a plataforma “Na Pressão”, lançada pela CUT no ano passado e que permite contatar os parlamentares por e-mail, mensagens, telefone ou redes sociais. A plataforma foi atualizada com as informações dos deputados e senadores eleitos em 2018.

O site também traz textos específicos, com explicações mais detalhadas sobre cada ponto da reforma divididas nas temáticas: Regime Geral – setor privado; servidores públicos; capitalização da previdência; regras de transição; mulheres; professores; trabalhadores rurais; aposentados e pensão por morte; Benefício de Prestação Continuada (BPC); aposentadoria por invalidez; pessoa com deficiência; FGTS; e Abono Salarial – PIS/PASEP.

“A sociedade brasileira precisa ter a consciência de que, se essa reforma for aprovada pelo Congresso Nacional, é definitivamente o fim do direito à aposentadoria, é a condenação dessa e de futuras gerações à miséria”, diz o secretário de Comunicação da CUT, Roni Barbosa. “O site que a CUT acaba de lançar é mais uma ferramenta para informar e esclarecer a população sobre o que está em jogo. É uma forma de sensibilizar os trabalhadores a lutarem pelos seus direitos”.

O conteúdo foi subsidiado por estudos do Dieese, também disponíveis no site. Há ainda análises políticas e econômicas feitas por especialistas.


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