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20 de fevereiro de 2019
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19:02

Leite defende Reforma da Previdência: “mudanças necessárias e urgentes”

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Sul 21
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Leite defende Reforma da Previdência: “mudanças necessárias e urgentes”
Leite defende Reforma da Previdência: “mudanças necessárias e urgentes”
Ao lado dos outros 26 chefes do Executivo do país, governador Eduardo Leite compareceu ao evento em Brasília | Foto: Itamar Aguiar/ Palácio Piratini

Da Redação (*)

O governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) participou, nesta quarta-feira (20), da terceira edição do Fórum dos Governadores, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Com a presença dos 27 chefes do Executivo do país, o encontro discutiu principalmente a nova proposta de reforma da Previdência elaborada pelo governo federal e enviada também nesta manhã ao Congresso.

Na ocasião, Leite, que já havia garantido apoio “incondicional” à reforma, reforçou o posicionamento de que mudanças do sistema previdenciário são “necessárias e urgentes”, apontando que é preciso mudar o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e a alíquota de contribuição dos servidores estaduais, para “reduzir o efeito negativo das aposentadorias nas contas públicas”.

“O Rio Grande do Sul, que já tem a alíquota máxima estabelecida de 14% (na contribuição do funcionalismo), é deficiente em R$ 12 bilhões anuais. São R$ 12 bilhões anuais que a população gaúcha paga em impostos, que deixam de ser investidos nas necessidades dos gaúchos para sustentar um sistema previdenciário para o qual não houve contribuição suficiente para fazer frente a demanda que ele tem. Então, a possibilidade de uma contribuição extraordinária daria condições de o Estado aliviar esse déficit”, afirmou o governador após o encontro.

Mesmo considerando que a mudança não conseguiria resolver o déficit integralmente, o governador colocou que sua aprovação “seria uma oportunidade de gerar uma receita para devolver à população em serviços o que está sendo canalizado para o sistema previdenciário”.

De acordo com o texto entregue pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) à Câmara dos Deputados, os funcionários públicos com faixa salarial acima do teto do INSS teriam descontos previdenciários em seus contracheques entre 12,86% a 16,79%. O texto prevê idade mínima de 60 anos para professores e trabalhadores rurais se aposentarem, e para professores do Regime Próprio da Previdência Social (RPPS), ou seja, servidores públicos, o tempo de contribuição será de 30 anos.

*Com informações da Secom-RS


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