Da Redação
Após a conclusão do primeiro inquérito da Polícia Civil sobre desvios no Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) – órgão vinculado à Prefeitura de Porto Alegre que foi extinto, dando lugar à Secretaria de Serviços Urbanos – uma série de nomes passaram a ser indiciados por corrupção passiva ou ativa. Entre eles, está Tarso Boelter (PP), que tomou posse como diretor-geral na Câmara Municipal de Porto Alegre na quinta-feira (3). Indicado pela presidente da casa, Mônica Leal (PP), Boelter foi diretor do DEP durante três anos.
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Até o final da manhã de segunda-feira (7), Mônica havia recebido o pedido de exoneração do diretor-geral do líder da oposição Roberto Robaina (PSOL). Oficialmente, se pronunciou por meio de sua assessoria afirmando que: “Não preciso que o vereador Robaina me diga o que devo fazer.”
Ao longo da tarde do mesmo dia, a presidente recebeu a solicitação de afastamento de cargo formalizada por Boelter. “[…] A partir deste momento, me dedicarei a buscar minha defesa e esclarecer os fatos necessários”, afirma Boelter em carta encaminhada à presidente.
Em nota encaminhada pela assessoria de imprensa da Câmara, enfatiza-se que Boelter foi indicado pela direção do partido para assumir o cargo. “Mônica argumentou a necessidade do afastamento dele, o qual então pediu exoneração”, esclarece a assessoria.