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17 de outubro de 2018
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11:23

Polícia Federal indicia Michel Temer por corrupção no inquérito dos portos

Por
Sul 21
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Polícia Federal indicia Michel Temer por corrupção no inquérito dos portos
Polícia Federal indicia Michel Temer por corrupção no inquérito dos portos
Michel Temer foi indiciado por organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro | Foto: Cesar Itiberê/PR

Da Revista Fórum

A Polícia Federal (PF) pediu na terça-feira (16) o indiciamento de Michel Temer (MDB) no inquérito dos Portos. O relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, mandou para a Procuradoria Geral da República (PGR) se manifestar sobre a denúncia.

Além de Temer, estão indiciados: Rodrigo Rocha Loures, Antônio Celso Grecco, dono da Rodrimar; Ricardo Conrado Mesquita, ex-presidente da Rodrimar; Gonçalo Borges Torrealba, dono do Grupo Libra; João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, amigo de Temer; Maria Rita Fratezi, arquiteta de Maristela Temer, filha de Temer; a própria Maristela; Carlos Alberto Costa; Carlos Alberto Costa Filho e Almir Martins Ferreira.

A PF pediu, ainda, a prisão preventiva e o bloqueio de bens do coronel Lima e também de Carlos Alberto Costa (sócio de coronel Lima), da arquiteta Maria Rita Fratezi e Almir Martins Ferreira (contador da construtora Argeplan, empresa do coronel e amigo de Temer).

O relatório final foi entregue pela Polícia Federal (PF) ao relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, de acordo com informações de Patrícia Falcoski, no G1. Durante o processo, o ministro prorrogou a conclusão do inquérito por quatro vezes.

O inquérito dos Portos foi aberto pelo STF, a pedido do então procurador, Rodrigo Janot, depois da delação de executivos do Grupo J&F, que denunciaram pagamentos de propina a agentes políticos, entre eles Michel Temer e o ex-assessor dele, Rodrigo Rocha Loures.

A delegado Cleyber Malta Lopes apura, desde 2017, se companhias do setor portuário pagaram propina em troca de um decreto presidencial que as favorecesse. Temer nega que o decreto tivesse essa finalidade. Empresas alvo do inquérito também afirmam inocência.

A PF investigou, ainda, uma reforma efetuada na casa da filha do emedebista, Maristela Temer. O imóvel passou por obras entre 2013 e 2015 e a suspeita da PF é de que pelo menos R$ 1 milhão tenha vindo de desvios do setor portuário.


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