Da Redação*
Em meio a uma série de registros de violência por todo o país, em que apoiadores do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, são acusados de agredir e até matar opositores políticos, o candidato se limitou a dizer nesta quarta-feira (10) que não tem controle sobre as pessoas e que é “a prova viva” da intolerância.
“Esta pergunta não deveria ser invertida? Quem levou a facada foi eu. Um cara lá, que tem uma camisa minha, comete um excesso, o que eu tenho a ver com isso? Eu lamento. Peço ao pessoal que não pratique isso, mas eu não tenho controle sobre milhões de pessoas que me apoiam. Agora, a violência vem do outro lado, e eu sou uma prova viva disso”, disse.
Bolsonaro negou ainda que haja um clima bélico na campanha, acirrando ânimos e provocando episódios de violência. “Não está tão bélico assim, está um clima acirrado, de disputa, mas são casos isolados, que a gente lamenta e espera que não ocorram”.
Uma jovem de 19 anos, em Porto Alegre, que usava uma camiseta crítica ao candidato do PSL teve as costas marcadas a canivete por um homem que a agrediu e desenhou a suástica. Há dois dias, foi assassinado o mestre de capoeira Moa do Katendê, em Salvador, também por divergências políticas.
O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, disse hoje que há uma a escalada de violência que predomina em torno das divergências políticas que deve ser combatida por todas as forças políticas.
*Com informações da Agência Brasil