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9 de outubro de 2018
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15:43

Após Sartori manifestar apoio a Bolsonaro, corrente do PSB pede a saída do partido da coligação

Por
Sul 21
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Após Sartori manifestar apoio a Bolsonaro, corrente do PSB pede a saída do partido da coligação
Após Sartori manifestar apoio a Bolsonaro, corrente do PSB pede a saída do partido da coligação
Coletiva de imprensa com José Ivo Sartori após apuração de votos do primeiro turno das eleições. Eleições 2018. Foto: Joana Berwanger/Sul21

Da Redação

A corrente do Partido Socialista Brasileiro (PSB-RS) chamada ‘Movimento Levanta, Rio Grande!’ divulgou, na manhã desta teça-feira (09), um documento no qual solicita a “imediata retirada da legenda da coligação eleitoral que sustenta a candidatura do atual governador, José Ivo Sartori (MDB)”. Endereçado à direção estadual do PSB, o documento aponta que a manifestação de apoio do governador ao candidato Jair Bolsonaro (PSL) na campanha para a Presidência da República foi “apressada”.

Na segunda-feira (8), em coletiva de imprensa, o atual governador anunciou seu voto em Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais. “À primeira vista, pode parecer que a declaração de apoio simples oportunismo, o que por si só já revelaria a face carcomida do apoiador, disposto a tudo para salvar seu cargo”, aponta o movimento.

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O Levanta, Rio Grande! destaca que, em 5 de agosto de 2108, o Congresso Nacional da legenda  votou pela interdição de qualquer forma de apoio à candidatura de Bolsonaro. “Não há meios termos, porque a rejeição a fascismos, sejam verdadeiros ou de fancaria, não comporta meios termos! A expulsão de filiados do partido que declararam apoio a esse candidato é prova disto!”, apontam os membros do movimento, através do documento.

A corrente, que conta com a participação de líderes partidários, acadêmicos e figuras históricas do socialismo gaúcho, defendeu, durante o período pré-eleitoral, a candidatura do professor Hermes Zaneti ao Piratini. No documento, o movimento conclui afirmando que, se o partido permanecer na coligação de Sartori, “cada cargo que a direção estadual procurar preservar […] será responsável pela incubação do ovo da serpente que ameaça a liberdade e a democracia no Brasil”.


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