Da Redação*
A assessoria de imprensa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou nesta sexta-feira (7), por meio de suas redes sociais, que irá processar o pastor evangélico Silas Malafaia por injúria, calúnia e difamação pelo fato de ele ter divulgado informações falsas alegando que o acusado de atacar com uma facada o candidato Jair Bolsonaro (PSL) seria funcionário da campanha da petista ao Senado por Minas Gerais.
A campanha de Dilma Rousseff está entrando com processo por injúria, calúnia e difamação contra o senhor Malafaia. Terá de responder na Justiça.
Assessoria de Imprensa
Dilma Rousseff— Dilma Rousseff (@dilmabr) 7 de setembro de 2018
Em seu Twitter, Malafaia disse que o agressor é “militante do PT e assessoria a campanha de Dilma”, o que não é corroborado por nenhuma informação oficial divulgada até o momento, mas foi uma “fake news” espalhada por perfis nas redes sociais após o ataque que ocorreu nesta quinta-feira (6) em Juiz de Fora (MG) — até a publicação desta matéria, a postagem de Malafaia permanecia no ar.
O advogado Zanone Manoel de Oliveira Júnior, que faz parte da defesa de Adélio Bispo de Oliveira, disse nesta sexta que a equipe concordou com o indiciamento dele pelo Artigo 20 da Lei de Segurança Nacional, que fala em “praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político”. Ele disse que Adélio agiu movido pelo “discurso de ódio” do candidato. Um dos motivos, segundo a defesa, foi a referência pejorativa aos negros quilombolas, já que seu cliente se identifica como negro.
A pedido dos advogados Adélio será transferido para um presídio federal para que sua integridade seja garantida. A defesa também irá exame de sanidade mental em seu cliente.
Dilma lidera a corrida para o Senado de Minas.
*Com informações da Agência Brasil