Da Redação
Aos gritos de “chama o Meirelles, que ele vem” e de mãos dadas, o ex-governador Germano Rigotto e o candidato à presidência Henrique Meirelles confirmaram a chapa MDB à presidência da República, na convenção estadual do partido no Rio Grande do Sul, neste domingo (5).
Em sua fala, o ex-senador Pedro Simon disse que “a presença de Rigotto na Presidência da República representa o velho MDB na luta pela democracia”. Meirelles, que foi presidente do Banco Central no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu cargo no Conselho Público Olímpico do Rio 2016, durante o governo de Dilma Rousseff e ministro da Fazenda de Michel Temer, se filiou ao partido este ano. Em 2002, ele foi eleito deputado por Goiás pelo PSDB.
O próprio Rigotto afirmou que o estado pode viabilizar a eleição da chapa, apesar dos baixos índices nas pesquisas até agora. “Aqui, eu saí com 2% e venci a eleição. Aqui, o Sartori saiu com 2% e venceu a eleição. Nós somos o exemplo de que é possível sair atrás e chegar na frente!”, afirmou.
A convenção também confirmou o atual governador José Ivo Sartori como candidato à reeleição. Apesar de já ter se apresentado como tal, na convenção do partido em 2017, quando Alceu Moreira foi eleito presidente no estado, Sartori demorou para assumir oficialmente que era candidato.
“Essa é a convenção de um partido, mas é também a convenção de vários partidos. Mas quero que esta seja a convenção de um projeto de estado, de todas as famílias gaúchas”, disse ele neste domingo.
Além das chapas ao Executivo, a convenção do MDB também lançou as candidaturas ao Senado, seguindo a coligação com o PSB. Beto Albuquerque, ex-deputado e secretário do governo de Tarso Genro (PT), que em 2014 concorreu como vice de Marina Silva, disputará ao lado de José Fogaça as duas vagas ao Senado.
“A partir de hoje me chamo Beto Fogaça, porque nós somos uma chapa só! Vamos vencer essa eleição e mostrar a força do Rio Grande”, declarou ele.
