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22 de novembro de 2017
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12:53

Polícia Federal prende casal Garotinho

Por
Sul 21
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Polícia Federal prende casal Garotinho
Polícia Federal prende casal Garotinho
A defesa do ex-govenador informou que só se pronunciará sobre o caso quando tiver acesso aos documentos que embasaram o mandado de prisão. (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

 Da Redação (*)

A defesa dos ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho confirmou que ambos foram presos nesta manhã (22) pela Polícia Federal, mas só se pronunciará sobre as prisões quando tiver acesso aos documentos que embasaram os mandados de prisão, o que ainda não aconteceu.

Segundo a assessoria de imprensa,  o ex-governador Anthony Garotinho foi preso em seu apartamento na Praia do Flamengo, na zona sul da cidade, enquanto a a ex-governadora foi detida em sua casa em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense.

Segundo informações preliminares, os pedidos de prisão foram feito pelo Ministério Público Eleitoral, que investiga a arrecadação de dinheiro ilícito para o financiamento de campanhas de Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho. Essa investigação seria um desdobramento da “Operação Chequinho”, que apura possíveis fraude com fins eleitorais no programa Cheque Cidadão, envolvendo o casal.

Em nota distribuída por sua assessoria de imprensa, Anthony Garotinho atribui a sua prisão e a de Rosinha Garotinho, a uma perseguição que, explica, vem sendo vitima desde que denunciou o esquema do ex-governador Sérgio Cabral na Assembleia Legislativa do Rio. Com o título “Querem Calar o Garotinho mais uma vez”, a nota destaca que quem assinou o pedido de prisão foi o juiz Glaucenir de Oliveira, “o mesmo que decretou a primeira prisão de Garotinho no ano passado, logo após ele ter denunciado [o desembargador] Luiz Zveiter à Procuradoria Geral da República”.

Garotinho sustenta, ainda, que “nem ele nem nenhum dos acusados cometeu crime” e, conforme disse ontem em um programa, foi alertado por um agente penitenciário a respeito de uma reunião entre Sergio Cabral e o deputado estadual Jorge Picciani, presidente da Assembléia Legislativa do Rio, durante a primeira prisão do parlamentar, semana passada, no presídio de Benfica. “Na ocasião, o presidente da Alerj [Picciani] teria afirmado que iria dar um tiro na cara do Garotinho”, diz a nota.

(*) Com informações da Agência Brasil.


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