Da Redação
O prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) entregou nesta segunda-feira (16) o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2018 ao presidente da Câmara de Vereadores, vereador Cássio Trogildo (PTB). A expectativa da Prefeitura é de receitas da ordem de R$ 6,53 bilhões e despesas de R$ 7,21 bilhões, totalizando um déficit de R$ 708 milhões.
Segundo o prefeito, trata-se de um “orçamento real” e “insuficiente” que irá priorizar as áreas de habitação, saúde, assistência social, educação, cultura, pavimentação, saneamento básico, esporte e lazer, áreas de lazer e desenvolvimento econômico. “Colocamos uma forma muito objetiva. Não subestimamos despesas e não superestimamos receitas”, disse.
O governo afirma os recursos previstos para educação, saúde e segurança serão aumentados na comparação com 2017. Na educação, a Prefeitura prevê crescimento de 2,4%, passando de R$ 784,6 milhões para R$ 803,3 milhões, Na saúde, incremento de 15,2%, de R$ 694,6 milhões para R$ 800 milhões. Já na segurança, o aumento de recursos previstos é de 21,7%, de 49,4 milhões para R$ 60,4 milhões.
Apesar de o Orçamento Participativo (OP) estar com as atividades suspensas desde o início do ano, há previsão de repasses de R$ 1772, milhões para atender a 91 demandas pendentes ainda da gestão anterior, sendo que todas deverão ser executadas em 2018.
O secretário de Planejamento e Gestão, José Alfredo Parode, afirma que o grande desafio para 2018 será a cobertura do déficit de R$ 708 milhões, o que passará pelo diálogo com a Câmara, sociedade e no debate de projetos que estão tramitando no Legislativo. A expectativa da Prefeitura é que o Orçamento seja votado e sancionado até dezembro.