Da Redação
As bancadas estadual e federal do Partido Progressista se reuniram na segunda-feira (16), na sede do diretório estadual da legenda, para a oficialização da pré-candidatura de Luis Carlos Heinze ao Piratini, em 2018. A última vez em que o partido ocupou o governo do Estado foi em 1983, com Jair Soares, ainda pelo PDS.
Os parlamentares do PP formalizaram o interesse em ter candidato próprio e Heinze foi o primeiro a colocar seu nome à disposição do partido. Na eleição anterior, Ana Amélia Lemos foi o nome do legenda na disputa pelo Executivo gaúcho. Após liderar as intenções de voto em boa parte da campanha, ela acabou fora da disputa no segundo turno após a revelação de que tinha ocupado um cargo em comissão (CC) no gabinete do marido, o senador biônico Octávio Omar Cardoso, em 1986, sem cumprir a jornada de trabalho, e a denúncia sobre a existência de uma fazenda em Goiás, omitida de sua declaração de bens.
Ex-prefeito de São Borja e deputado federal mais votado do Estado na última eleição, Heinze é um dos nomes mais representativos do agronegócio no Rio Grande do Sul.
Em fevereiro de 2014, quando presidia a Frente Parlamentar da Agropecuária na Câmara Federal, o deputado se envolveu em um episódio que repercutiu nacionalmente. Em uma audiência pública registrada em vídeo, o parlamentar diz que índios, quilombolas, gays e lésbicas são “tudo que não presta”.
