Da Redação*
Vieira da Cunha, candidato do PDT ao governo do RS, voltou, nesta quarta-feira (17), ao colégio onde estudou. Ele se reuniu com estudantes do Anchieta e lembrou que presidiu o Grêmio Estudantil da instituição, entre 1975 e 1976. Ali, diz o candidato, começou a sua trajetória política.
Comunicação foi o primeiro tema sorteado para que o trabalhista se pronunciasse. Ele defendeu o fim do monopólio e a democratização dos meios de comunicação. Depois, Vieira foi questionado pelos alunos sobre infraestrutura. “Vocês que viajam pelo interior para visitar familiares sabem que a situação das nossas estradas é de total descalabro”, afirmou. “Então, temos que reestruturar o DAER, dotar a EGR da estrutura necessária para bem executar a manutenção das estradas que estão sob sua responsabilidade, e criar Parcerias Público-Privadas para ampliar os investimentos em infraestrutura, em um processo transparente. Tenho certeza que a população não se nega a pagar pedágio se a tarifa for justa e as estradas estiverem bem conservadas”, concluiu.
O trabalhista também falou sobre a dívida pública do Estado, explicando aos estudantes que o Estado destina “todos os meses, 13% dos nossos impostos para pagar a dívida com a União. Para que vocês entendam a bola de neve que isto se tornou, em 1998 assinamos um contrato para pagar R$ 7 bilhões, já pagamos R$ 17 bilhões e ainda devemos R$ 50 bi”. Lembrou que, “na Câmara, nós deputados já aprovamos o projeto de renegociação da dívida, mas ele está empacado no Senado, a pedido do ministro da Fazenda”. Vieira reafirmou a sua receita para o problema: “Eu tenho clareza do que precisa ser feito: entrar na Justiça, caso o governo central continue insensível aos nossos argumentos”. Nas considerações finais, o trabalhista lembrou seu compromisso com os ideais de Brizola, e disse que pretende “ser o governador da educação”.
*Com informações da assessoria do candidato
