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6 de agosto de 2010
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18:05

Mantega aposta em crescimento de 7% neste ano

Por
Sul 21
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Nubia Silveira

Nesta sexta-feira (6), durante a cerimônia de inauguração do equipamento aquirido pela Casa da Moeda do Brasil (CMB) para imprimir as novas cédulas do real,o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reafirmou que o real, hoje,  é a segunda moeda mais forte do mundo. “Somente o dólar realiza mais transações no mercado futuro do que o real. Portanto, hoje estamos orgulhosos da nossa moeda. Ela expressa o fortalecimento da economia brasileira”, ressaltou.  A economia brasileira – disse Mantega – deverá crescer 7% em 2010. “Estou sendo mais modesto que o Banco Central, que projeta crescimento de 7,2%. De qualquer forma teremos o maior PIB em 24 anos. Será um dos maiores crescimentos do mundo. Perderemos apenas para a China. Será maior que o da Índia, Rússia, Estados Unidos e países europeus”.

Sobre o PIB per capita, o ministro afirmou que ele será, neste ano, o maior dos últimos 30 anos. “Significa o quanto a economia brasileira melhorou nos últimos tempos. Está dinâmica, sustentável e gerando mais empregos proporcionalmente no mundo”. Também lembrou a redução do endividamento do País, que era de 60% do PIB há oito anos e hoje está em 40% do PIB.
Outro ponto abordado pelo ministro da Fazenda foi o da queda da dívida externa de 38,5% do PIB, em 1999, para 12,8%, atualmente. “Com isso derrubamos a vulnerabilidade externa. Hoje somos credores líquidos, pois nossas reservas internacionais somam US$ 258 bilhões, contra uma dívida externa de US$ 225 bilhões. É um cenário atrativo para investidores estrangeiros”.

Novas cédulas

A Casa da Moeda começa a imprimir novas cédulas de real, mais seguras e à prova de falsificação. As de R$ 50 e R$ 100 devem começar a circular em novembro. As demais, em 2012. As cédulas antigas, deixarão de circular dentro de dois a três anos, informou o diretor administrativo do Banco Central, Anthero Meirelles, à Folha de S.Paulo. O BC fará uma campanha, mostrando as características das novas notas.

Nas notas de R$ 50 e R$ 100 foram incluídas uma faixa holográfica, com desenhos personalizados. Segundo o BC, este é um dos elementos mais sofisticados antifalsificação.

Com informações do Ministério da Fazenda e da Folha de S.Paulo


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