Nubia Silveira
No início da manhã desta segunda-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez campanha, ao lado de sua candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), em frente à porta da fábrica Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Do alto de um caminhão de som, às 6h da manhã, Lula explicou a importância de levar a candidata petista à porta de um fábrica. “Era importante Dilma pegar energia aqui, na porta de uma fábrica, onde tudo começou”, disse o presidente, lembrando o início de sua trajetória na vida pública, como líder sindical.
Ao falar de Dilma, o presidente a chamou de “presidenta” e alertou que pesquisa não ganha eleições. “Quanto mais as pesquisas ficam favoráveis, mais a gente tem de assumir responsabilidade”, afirmou. Do encontro, que reuniu cerca de 6 mil trabalhadores, participaram também os candidatos ao governo de São Paulo, Aloízio Mercadante (PT), e ao senado, Marta Suplicy (PT). Lula brincou: “Como vou perder o emprego em 1º de janeiro, nada como aprender a entregar panfleto outra vez”.
Maior colégio eleitoral
O PT decidiu reforçar a campanha em São Paulo, o maior colégio eleitoral e reduto do PSDB, que governa o estado há 16 anos. O comício e panfletagem em frente à fábrica foi o terceiro evento realizado pelos petistas na Grande São Paulo. “Se Deus está conosco, quem está contra a gente?”, perguntou Lula.
Lula, porém, reclamou da estrutura montada em frente à fábrica da Mercedez Benz. Segundo ele, “a ideia não era fazer um comício”. Em seu discurso, Dilma reaafirmou o compromisso em dar seguimento ao governo Lula. “Nosso governo é a favor dos trabalhadores. Nós temos apenas um lado, que é o lado do emprego. Esse é um governo que vai continuar valorizando o salário mínimo e o aumento do salário no geral. O governo teve em vocês o seu foco. O meu também terá esse foco”, afirmou a candidata petista.
Depois dos comícios, o presidente e os candidatos desceram do caminhão para cumprimentar os trabalhadores.
Com informações de O Estado de S. Paulo