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15 de julho de 2010
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11:51

Candidatura Yeda reúne militância em evento na Capital

Por
Sul 21
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Felipe Prestes

Na noite desta quarta-feira a coligação “Confirma Rio Grande”, que luta pela reeleição de Yeda Crusius (PSDB) reuniu militantes de diversas partes do Estado e dos sete partidos que a compõe (além dos tucanos, PP, PPS, PHS, PRB, PSC, PT do B), no Clube Farrapos, em Porto Alegre. O objetivo era dar as bases da campanha que a militância deve propagar pelo estado, além de festejar o início do pleito. O evento chamado “Superquarta”, deve rodar o estado.

“É o primeiro grande evento, representa a integração entre os partidos da coligação, é um evento que inicia os trabalhos, mas também festivo”, disse Zilá Breitenbach. A deputada estadual do PSDB comentou ainda a última pesquisa realizada pelo Ibope, que apontou crescimento de 4% para Yeda Crusius: “É positivo, e não é exagero”. Sobre a rejeição de 47% da governadora, acredita que é de pessoas que normalmente já não votariam na candidata. “A campanha vai mostrar que essa rejeição é fruto de um trabalho que mudou o Rio Grande”, completou.

O coordenador de marketing da campanha, Paulo Buffara, apresentou aos militantes os slogans da candidatura. Serão trabalhadas várias frases que começam com “Yeda é”, que vão ser completadas por palavras como “trabalho”, “atitude” e “coragem”. “É uma forma de mostrar os atributos de Yeda Crusius, e responder aos ataques que ela sofre”, explicou o coordenador.

Pelo que explicou Buffara aos militantes, e os discursos de políticos da linha de frente da campanha, como o vice-governador Berfran Rosado (PPS), uma das tônicas da campanha deve ser contra-atacar as várias denúncias que sofreu o Governo Yeda – e a própria governadora – mostrando uma mulher “corajosa”, com “atitude”, que teria sido atacada por “lobos em pele de cordeiro”.

“Quando atacam a mim, atacam a mulher na política. A mulher que resiste”, disse Yeda Crusius em seu discurso. Como mostrou a governadora, outro tema que deve ser recorrente na campanha é o de mostrar as realizações do atual governo, especialmente a do ajuste de contas do estado. “Eu fiz o déficit zero e disseram que eu era briguenta”, afirmou.

Entre as críticas da oposição quanto a seu “déficit zero” está a de que com isso o governo estadual parou de cumprir com o orçamento mínimo estipulado para áreas mínimas como saúde e educação. “Dizem que eu fiz escola de lata. Mas elas têm ar-condicionado, refeitório, e o estado está em quarto lugar, entre os melhores do ensino público fundamental”, rebateu.


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