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15 de julho de 2010
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12:02

Ana Amélia Lemos acredita que tendência é sua candidatura crescer

Por
Sul 21
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Felipe Prestes

Novata em disputas eleitorais, Ana Amélia Lemos (PP) demonstra extrema confiança de que poderá chegar ao Senado. Em pesquisa do Ibope, divulgada pelo jornal Zero Hora, na última segunda-feira (12/7), a ex-colunista do jornal apareceu com 40%, contra 46% dos candidatos Germano Rigotto (PMDB) e Paulo Paim (PT), que ocupariam as duas vagas, segundo a pesquisa.

“O resultado é ótimo”, afirmou Ana Amélia ao Sul 21, durante evento realizado pela coligação Confirma Rio Grande, na noite de quarta-feira (14/7). “Em abril, na primeira pesquisa após eu ter anunciado a candidatura, apareci com 31%, o que já foi estupendo. E o número de indecisos é alto. Acredito que a tendência é de crescimento”, completou.

A candidata também aparentou estar gostando de ter passado da análise para a ação política. “Tenho concentrado toda a minha energia na candidatura, já rodei mais de 30 mil quilômetros”.  Disse, também, estar feliz por ter ajudado uma campanha a ser vitoriosa, a de Renato Raupp Ribeiro, em Glorinha.

No último domingo (11/7), Glorinha, município da Grande Porto Alegre, realizou eleição no último domingo (11/7), porque o ex-prefeito Dorival Medinger teve seu mandato cassado pelo TRE, em maio desse ano, junto com seu vice, Paulo Correa. O vencedor do novo pleito foi Renato Raupp Ribeiro da coligação Aliança Democrática Progressista (PMDB/PP). “Estive lá, subi no palanque, e dias depois saímos vitoriosos”, contou a candidata ao Senado.

Ana Amélia comentou ainda o apoio informal do PP a Dilma Rousseff em vinte estados brasileiros. “Nós estamos com Serra por coerência política, já que também estamos com Yeda. Isso foi discutido desde as bases nos municípios até os deputados federais e estaduais. Esse descompasso entre os diretórios estaduais não é um problema só do PP, mas de todos os partidos”, justificou.

Ressaltou, contudo, que o país precisa corrigir o problema. “É ruim porque enfraquece os partidos. É preciso insistir na reforma política depois destas eleições”.


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