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17 de maio de 2010
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06:00

Alceu Collares De quitandeiro a governador

Por
Sul 21
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“Nasci em Bagé. Fui quitandeiro, entregador de telegramas, telegrafista, Advogado, Professor, Vereador, Prefeito e Governador do RS”. No seu twitter @alceucollares, assim se define Alceu de Deus Collares.

No bucólico Recanto do Sabiá, entre Ipanema e Cavalhada, Collares nos recebeu em sua casa para uma conversa de quase duas horas. Bem humorado como sempre, contou que hoje dedica-se a fazer palestras e a participar de programas de rádio e televisão. Suas tarefas como conselheiro da Itaipu Binacional, resolve-as quase todas por computador.

Só perde o bom humor quando a pergunta é sobre a sua possível candidatura a cargos eletivos. “Quando me perguntaram isso numa palestra, levantei e fui embora”, disse sem maiores explicações. Mas não parou a entrevista, que só foi interrompida pelo neto, quando entrou no gabinete para um “oi, vô!”

Sem esconder seu lado mais pessoal, Collares nos conta que há pouco tempo teve que fazer um exame de DNA, em função de uma ação de paternidade. “Mas deu tudo certo, graças a Deus”, afirmou rindo. Conta também que ele e a esposa Neusa brigam todos os dias. “Se tem briga, é porque tem muita vitalidade, caso contrário um dos dois está se anulando”, sentencia.

Nos recortes que publicamos abaixo, Collares faz uma afiada análise da conjuntura brasileira e internacional, aponta o retrocesso do Rio Grande do Sul e critica a fragilidade das estruturas partidárias do país. Critica inclusive o seu PDT. Deixa claro que preferia uma aliança com o PT ou candidatura própria ao governo do Estado: “nunca tinha visto um partido disputar com tanto afinco o cargo de vice”, ironiza. Participaram da entrevista o fotógrafo Eduardo Seidl e os jornalistas Josias Bervanger e Vera Spolidoro.

A desproporcionalidade entre as regiões – Estou acompanhando a emenda do Ibsen [Pinheiro, deputado federal do PMDB], sobre a distribuição dos recursos do pré-sal. Há uma desproporcionalidade entre as regiões. Quando governador, entrei com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a desproporcionalidade da representação parlamentar. Como é hoje, nós nunca teremos possibilidade de ter um pacto federativo integrado, correto e justo. A representação do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, regiões que têm a menor população, em torno de 74 milhões, têm mais deputados que o Sul e o Sudeste, onde estão 104 milhões de habitantes. Aquelas regiões, a pretexto da miséria, da fome e da exclusão social, carreiam recursos financeiros de muito peso. Só que esse dinheiro não chega no povo, no pobre. Talvez 2% ou 3% chega até o pobre. O resto fica nas várias instâncias do poder político.

O coronelismo moderno – Aquelas regiões têm uma representação comprometida, do ponto de vista moral. Tem exceções, há bons senadores, bons deputados. Mas majoritariamente é Sarney, Calheiros, Jader Barbalho, Collor de Mello. Um grupo que no passado exercia o coronelismo e que chamo hoje de patrimonialismo: pessoas que estão cuidando de seus patrimônios em detrimento do Sul e do Sudeste. Mas isso faz parte de um sistema adotado no Brasil, onde a região com menos população é que manda. Não tem nada que fazer, hoje, se não tiver o beneplácito daqueles líderes. É o tipo de liderança que, independentemente de partido, são lideres da região. Precisa acontecer a Reforma Tributária, a Reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista, a Reforma Agrária. Porque majoritariamente é essa gente que manda [os patrimonialistas]. E o dado mais importante, ninguém governa sem eles.

O baixo clero – Os deputados eleitos com apoio dos coronéis se autodenominam baixo clero. Chegaram a eleger aquele presidente do Congresso, o Severino Cavalcanti, que se exibia e se gabava de ser do baixo clero. O Ibsen não é disso, mas ele se aproveitou de uma circunstância. Estamos diante de uma fragilização do sistema federativo. Só que a emenda dele é inconstitucional. A emenda nasceu morta, porque o Supremo Tribunal Federal decidiu que o Fundo de Participação dos Estados é inconstitucional. E ele fez a emenda determinando que a redistribuição das parcelas dos royalties seja feita com base nos critérios do Fundo de Participação. Ela não tem como vingar, não tem como sobreviver.

Bancos Centrais são bombas de sucção – A pedra, com a construção dos tacapes, foi a primeira mercadoria que o ser humano manuseou, depois a prata, o ouro. Sempre um esquema monetário que era para facilitar a troca de produtos. Hoje os bancos centrais, poderosíssimas instituições autônomas, verdadeiras bombas de sucção instaladas nos territórios nacionais, não seguem a política de cada Nação. Podem perguntar ao Lula se ele queria o Henrique Meirelles no Banco Central. O Getúlio, em 50, teve um Ministro da Fazenda, o Horácio Lafer, que não tinha nada a ver com ele. Esse sistema financeiro se separou da produção, passou a ser um produto em si e tomou dimensões de especulação financeira, nacional e internacional.

A esquerda radical perdeu as botas – Eu tenho sempre posições trabalhistas na vida. O muro de Berlim caiu porque era ficção. Uma ficção que empolgou a alma principalmente dos jovens da União Soviética. Mas eu sempre disse, e disse em um debate com Tarso Genro, quando disputávamos a prefeitura, que a esquerda radical perdeu as botas no meio do caminho. O chão de fábrica ia produzir o revolucionário pela injustiça que este sofria por parte do patronato. Só que a revolução tecnológica quase liquidou com o chão de fábrica. Marx foi, com O Capital, do ponto de vista de economia, o mais profundo pensador. Não tem ninguém que queira pensar economia que não tenha que ler Marx. Por outro lado, tinha Adam Smith. Estas duas concepções ideológicas não foram exitosas. Muita morte e muita violência, e se chegou à queda da Bolsa lá em Wall Street.

O Estado é que salva – Em 1929 e 30 houve a grande crise econômica e Roosevelt [Franklin Delano Roosevelt, presidente dos Estados Unidos] consultou o John Maynard Keynes, economista inglês. Simplificando, Keynes disse: olha, bota o Estado nisso. O Estado que vai ter que salvar. E hoje, é o Estado que está salvando. Se repete a mesma coisa.

Solução ainda não é socialismo – Na crise de 30, eles escolheram os grandes economistas, os grandes analistas, para fazer as reformas. Mas eles mesmos eram responsáveis pelas grandes crises. E isso se resume no seguinte: eles vão para lá, essa burguesia, essa classe dominante, esses grupos de proprietários do grande capital no mundo, para fazer reformas, mas preferem deixar tudo como está, porque isso é bom para eles. Agora mesmo, o Paul Volcker, que era presidente do Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, com o George Bush, agora está lá ajudando o Barack Obama. Não surge uma idéia nova, porque a próxima etapa, a nova era, vai ser capitalista igual. O socialismo é essa generosidade que, pode contar, não vem ainda.

Uma revolução pacífica está acontecendo – Mas estamos começando a viver uma nova era, que vai exigir reformulações em tudo. O Estado vai ter um peso muito grande. Vai ser um triângulo, um triângulo social: Estado, Capital e Trabalho. Mas não vai ser esse Estado que está aí, ele tem que sofrer muitas reformulações, porque é um Estado que serve muito mais ao capital financeiro e ao grande capital, aos grandes interesses. Essa revolução pacífica já está acontecendo.

Lula e Getúlio – Sabe de onde o Lula tirou a sensibilidade dele? Do getulismo. Getúlio quis fazer uma revolução conservadora. O homem do campo é conservador. Se ele tivesse ficado fiel aos conservadores do campo, não teria sido levado ao suicídio. E sabe da onde o Getúlio formatou o pensamento avançado e progressista dele, de realizações e transformações em benefício das classes trabalhadoras do campo e da cidade? De Saint Simon, que era um socialista utópico. De Augusto Conte, que liderava o positivismo no mundo. Getúlio elaborou a CLT [Consolidação das Leis do Trabalho], um diploma legal que a esquerda radical quer destruir, a direita quer destruir. A CLT tem 60 anos e continua. Tem defeitos, mas ninguém mexe nela.

Lula pode terminar como uma posição igual a Getúlio e Juscelino – Por isso, hoje, quando eu defendo a Dilma e o Lula, é por que hoje o lulismo é uma concepção igual o getulismo. E hoje, se ele não cometer um equivoco muito grande até terminar o governo, ele se coloca na posição do Getúlio, Juscelino. Como ele conseguiu isso? A experiência sindical. Num sindicato moderno, como o dos metalúrgicos, tem que ter muita cintura. Desenvolveu aquilo que um ser humano tem que ter: bom-senso. Administrar é só bom-senso.

Dilma é um colosso – Nós fazíamos programa de governo juntos, a Dilma [foi secretária da Fazenda no governo de Collares em Porto Alegre e Secretaria de Minas e Energia no seu governo do Estado] e o Carlos Araújo. Ela é um colosso, é uma mulher forte, dá aparência de braba. Eu tenho dito, lá em Itaipu, para Celso Amorim e outros conselheiros, procurem não mexer na mulher. Porque o povo quer um político autêntico, verdadeiro, com grandes virtudes e grandes defeitos. Aqui, quando eu concorri com o [Nelson] Marchezan no 2º turno, disse para a Neuza que nós andávamos na clandestinidade e decidi casar. Me disseram: ‘não faz isso, tu tá louco, a sociedade é conservadora’. Peguei a Neuza, dei um pulinho no cartório e só quem viu o casamento fomos nós. E me casei porque queria que o povo votasse em mim como sou. Se ficarem aporrinhando a pobre da Dilma, ela não vai ser autêntica na sua fala. Ela, com Araújo e outros, pegaram em armas em defesa da liberdade e da democracia. Você pode fazer críticas, mas eles botaram a vida deles em jogo. É uma experiência amarga, dolorosa, foram torturados.

O que me orgulho de ter feito – Na prefeitura fui o primeiro que fez consulta popular, com os conselhos populares. Tal como em 1848 a Comuna de Paris. Hoje, no estado, tem os conselhos regionais de desenvolvimento, os Coredes. O Jorge Gerdau, que é um direitista, foi meu companheiro, meu colega de turma do Direito. Aquele instrumento que ele tem de aprimoramento de mão de obra, de especialização da gestão, é meu. Fui eu quem criou aquilo: Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade. Eu criei os Condomínios Rurais, onde o Estado dava tudo o que os agricultores precisam. Eu trago, no fundo, a idéia comunista. O comunismo é a mais avançada forma de sociedade, mas provavelmente nunca virá a acontecer. Comunismo é o bem comum, é a vida em comum. Todos trabalhando para todos. O Marx e o Lênin diziam: “a cada um segundo as suas capacidades e a cada uma segundo as suas necessidades”. Agora, mesmo com todas as mazelas da democracia, como todas as corrupções, o processo social realizado pela democracia é o mais avançado. Elege o Lula aqui e um negro nos Estados Unidos.

Erro de marketing – o governo Lula comete um pecado, que é não fazer publicidade explicando que só recebe o Bolsa Família quem botar o filho na escola. A grande bandeira do trabalhismo é o turno integral, o Brizola sabia que a educação traz a grande transformação. Aqui ele construiu 630 escolas de madeiras. Ele tinha noção do que era educação. Aí vem o Darci Ribeiro, o Anísio Teixeira. O Barack Obama estudou em escola de tempo integral nos Estados Unidos. A Europa, os Estados Unidos, a Rússia, a China, a Coréia, todos estes países têm escola de tempo integral. E nós fizemos aqui. Eu fiz 94 Cieps. Tinha tudo, até dentista e médico. Tinha ginásio coberto no meio da vila. Sabe qual é o papel de um ginásio coberto no meio da miséria? É o aniversário, o casamento realizados ali, mas principalmente é a prática do esporte, da cultura. E isso tudo o Lula tem na cabeça dele. Tanto que ele veio aqui no Fórum Social Mundial e foi à Europa, no Fórum de Davos, receber uma homenagem como estadista do mundo.

O PT e a esperança – E deixa eu te dizer o seguinte: o PT é a maior esperança que tem em matéria de partido. Só que eles vinham muito influenciados pelo marxismo e pelo leninismo. E lamentavelmente não deu certo. Lenin fez a revolução em 1917 e não seguiu a orientação do Marx. Marx dizia que tinha que esperar, pois o próprio capitalismo, através de suas contradições, iria proporcionar uma revolução dos operários e proletários. Então o Lula traz isso, essa esperança, assim como a eleição do Barack Obama nos Estados Unidos. Eu tenho medo desse Chávez, por que ele começa a cutucar as consciências conservadoras, na medida em que ele vai querendo avançar e implantar a sociedade coletiva. Não é isso ainda. E o Lula é o único que pode dizer isso para ele.

Eu sofri com o PT – O PT na oposição batia em mim e na Neuza, eu sofri com o PT. E quando eu defendo o PT e me dizem ‘mas que é isso, Collares?’ eu respondo: o meu compromisso é com o pensamento, não com um imediatismo de um governo. O PT não podia permitir que uma figura popular estivesse no governo, que não fosse deles. Eram as vestais da República. E eles não eram isso: tinha uma parte boa e uma parte podre. Lembremos que o Tarso saiu do Ministério da Educação porque o Lula pediu que ele assumisse a presidência do PT. O Tarso dizia que ia fazer a refundação do partido. Ele acabou saindo da presidência do PT. Quem mandava, e ainda manda até hoje, é o José Dirceu, que tem 70% do mando na direção do PT.

A tarefa de Lula – O Lula vai ter a incumbência de sair do governo e reformular o PT, que é uma grande proposta de partido. Deve deixar de lado essa idéia besta que o Marco Aurélio Garcia está botando na cabeça dele, de ir para a ONU. O novo não é mais o PDT, eu sou um dos últimos bastiões. Tem uma quantidade de jovens no PT, mas ele tem que sofrer uma reformulação, uma transformação de métodos e direção.

Dentro dos partidos somos inimigos uns dos outros – Outra crise, que não é do Rio Grande, mas brasileira, é a fragilidade das estruturas partidárias. E democracia só se faz com partidos organizados, modernos, bem estruturados e ideologicamente bem definidos. A escolha dos candidatos é nominal, dentro do próprio partido. E nós, dentro do partido, somos inimigos um dos outros. Essa  reformulação partidária tem que ser feito. A solução não é voto em lista. A lista é a perpetuação das cúpulas partidárias. Por lista, um crioulo como eu não chegaria onde cheguei. Eu tive dificuldades para entrar no velho PTB. Eles diziam sempre que eu não era nada. No voto em lista, pode-se fazer uma convenção para escolha dos candidatos. Mas aí vem um cara cheio de dinheiro e compra a convenção. Então é o ideal é o voto distrital misto. O partido faz a lista, mas a comunidade tem também o direito de eleger um candidato de seu distrito. O voto em lista pré-ordernada consagra e perpetua a ditadura dos partidos.

O Rio Grande do Sul vira nordeste – Já na época do Brizola, um grupo de pesquisadores disse que o Rio Grande seria “nordestizado” e estava empobrecendo. Já não tinha o vigor da produção econômica, como teve em um determinado momento. E vai ser difícil superar isso. Falta infraesturutura, falta rede escolar desde o ensino infantil até a universidade. Mas não há quem faça alguma coisa pelo Rio Grande do Sul que seja diferente do que se faz pelo Brasil.

Na prática, o que o governo Yeda fez? Ela não governou. Ela é extremamente arrogante. Ela é tão arrogante que botou até o marido para a rua… Olha o prejuízo que a Yeda está causando para os partidos, principalmente para a imagem da mulher. Eles nunca tiveram programa de governo. No meu governo, a Dilma, junto com a Licia [Peres], a Neuza e o Araújo ficavam lá até às 3h, 4h da manhã, fazendo programa de governo.

Não há plano de governo – O Déficit Zero, por exemplo. O Aod [Cunha, secretario estadual da Fazenda até 2009] não gastou nada. Não se fez investimentos. E aí chegou com o Déficit Zero e foi embora, foi para uma grande universidade dos EUA. Agora a governadora está tentando fazer alguns investimentos e recuperar um pouco a total defasagem da própria imagem. Por que ela não só não tem programa de governo, como não tem recursos humanos nas secretarias. Eu tive um Orion Cabral, um Urbano Schmidt [secretários da Fazenda].

Nunca tinha visto um partido disputar o cargo de vice – Acho que o momento político no RS é o retrato das fragilidades dos partidos. O PDT, eu queria que fizesse aliança com o Tarso, um homem que pensa, que tem doutrina e tem ideologia. Por óbvio, minha preferência era que o PDT tivesse candidatura própria. A candidatura própria é que fortalece o partido. Por que o Lula chegou ao poder? Porque foi cinco vezes candidato. Nesses municípios poucos conhecidos, seguido aparece um guri do PT. Isso porque o PT concorre uma vez, a segunda vez, daqui a pouco ele ganha. Mas o PDT resolveu disputar vice. Eu nunca tinha visto um partido disputar vice. O Jô Soares me disse: vice não serve nem para nome de rua. Mas já que minha tese está vencida, eu sigo o que o partido manda.

Dos três candidatos, acho que dá Tarso – O Rio Grande do Sul, com três candidaturas, deve ir com Tarso. O que eu defendo dentro do partido é que a eleição nacional é mais importante que a estadual. Não se pode perder a oportunidade de prosseguir aperfeiçoando cada vez mais a proposta do lulismo, com seus erros e acertos, com as alianças esdrúxulas que fez, mas foi quando no social se avançou mais.

PMDB não é um partido de caráter nacional – Esse acordo do PDT com o Fogaça, com o PMDB dizendo que vai com a Dilma também, de fato isso não vai acontecer, por que o PMDB não é um partido de caráter nacional nem regional, e sim uma confederação de interesses regionais. Tanto é verdade que eles traíram o Ulisses Guimarães. Pobre do velho, que se arrebentou na ditadura e era uma grande voz.

Os integrantes PMDB não são administradores – Não tem uma obra do Fogaça que se veja. Consideremos os governos depois da redemocratização, o Jair Soares, o Pedro Simon, depois o Antônio Britto e Olívio Dutra. O Jair conseguiu um PIB, o Produto Interno Bruto gaúcho, de 14% em relação ao mandato anterior. O Simon foi 0,5% negativo. Tanto que eu digo que o do Simon é um Pibizinho e o meu é um Pibizão. No meu governo, foi de 23,43%.

A soma do PIB dos governos do PMDB não chega a 6% – Então, depois vem o Britto, fez 2%, o Olívio fez 12% e o Rigotto 2,5%. Ou seja, a soma do PIB de 12 anos de governo do PMDB não chega a seis. Ou eles não tiveram sorte ou eram incompetentes. E esse rapaz, o Fogaça, eu tenho medo que seja a mesma coisa. Porque aqui em Porto Alegre ele não fez nada. Qual o projeto que ele tem aqui? O meu mandato foi de três anos e fiz a Usina do Gasômetro, a Avenida Beira-Rio, o prédio da Câmara de Vereadores, a iluminação do Centro, 19 centros integrados de educação, o Ginásio Tesourinha. Um monte de obras em três anos.


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