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7 de janeiro de 2020
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14:26

Parlamento do Irã classifica Pentágono e Exército dos EUA como organizações terroristas

Por
Sul 21
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Parlamento do Irã classifica Pentágono e Exército dos EUA como organizações terroristas
Parlamento do Irã classifica Pentágono e Exército dos EUA como organizações terroristas
Medida foi aprovada por unanimidade no Parlamento. (Tasnim/Hamed Malekpour)

Opera Mundi

O Parlamento do Irã aprovou nesta terça-feira (07/01) por unanimidade um projeto de lei que classifica o Exército dos EUA e o Pentágono como organizações terroristas.

A decisão parlamentar ocorre em meio à escalada de tensão entre Washington e Teerã, após o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani em um ataque aéreo norte-americano em Bagdá, no Iraque.

A moção determina que o governo iraniano deve destinar 200 milhões de euros (cerca de R$ 908,5 milhões) do orçamento para fortalecer a defesa do país.

A medida é uma emenda a um projeto de lei aprovado em abril de 2019 que classificou os EUA como um país “patrocinador do terrorismo”.

Ainda segundo o texto, auxílio às Forças Armadas norte-americanas será considerado uma cooperação com um ato terrorista.

Fim da presença maligna

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, disse nesta segunda-feira (06/01) que o fim da presença norte-americana no Oriente Médio começou. “Você ainda imagina que pode quebrar a vontade desta grande nação e seu povo? O fim da presença maligna dos EUA na Oriente Médio já começou”, disse o chanceler pelo Twitter, onde também compartilhou fotos de grandes passeatas realizadas no país em memória de Soleimani.

Mais cedo, Trump afirmou pelo Twitter que o Irã “nunca terá uma arma nuclear” no país. A fala do mandatário norte-americano faz referência à declaração do governo iraniano deste domingo (05/01) sobre a saída completa do país do acordo nuclear.

Ainda nesta segunda-feira, o presidente dos EUA voltou a fazer declarações sobre os “52 alvos” que Washington supostamente têm localizados no Irã e que, segundo Trump, são “muito importantes para o Irã e a cultura iraniana”.

*Com Sputnik


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