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15 de janeiro de 2017
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18:40

Conferência para paz no Oriente Médio é realizada em Paris sem presença de Israel e Palestina

Por
Luís Gomes
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Conferência está sendo realizada na França | Foto: Divulgação

Do Opera Mundi

Representantes de mais de 70 países se reúnem neste domingo (15) em Paris, para relançar o processo de paz entre israelenses e palestinos e apoiar a solução de dois Estados, mas sem a presença de Israel e Palestina.

Israel se recusou a participar da reunião, segundo o porta-voz das Relações Exteriores israelense Emmanuel Nahshon, por considerar que a conferência é um “fútil exercício que não avançará em direção à paz”. Após a recusa, a França decidiu excluir israelenses e palestinos, mas deixou o convite aberto a ambos para uma fase posterior.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, é esperado no final do dia em Paris para se reunir com o presidente francês François Hollande para debater os resultados da conferência. Por outro lado, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, considera a reunião uma “imposição”.

A conferência de Paris conta com representantes dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, entre eles, o secretário de Estado americano, John Kerry. O ministro de Relações Exteriores da França Jean-Marc Ayrault é o responsável pela abertura do evento.

O encontro de Paris, que acontece mais de meio ano após uma reunião similar que também teve como cenário a capital francesa, pretende mostrar o apoio que a solução de dois Estados tem entre a comunidade internacional, segundo fontes diplomáticas francesas.

A reunião acontece, além disso, a cinco dias da posse do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que multiplicou as declarações polêmicas sobre o assunto.
Em particular, anunciou sua intenção de transferir a Embaixada americana para Jerusalém, o que foi considerado como uma provocação por parte da Palestina.

Abbas afirmou que essa ação poderia ter consequências, enquanto fontes diplomáticas francesas acreditam que poderia reiniciar a violência na região.


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