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27 de abril de 2016
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19:04

Ataques contra Dilma e Lula buscam ‘neutralizar’ união da América Latina e Caribe, diz Maduro

Por
Sul 21
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Niocolás Maduro: governo venezuelano havia acusado o governo dos Estados Unidos de negarem permissão para o avião de Maduro sobrevoar Porto Rico | Foto: Elza Fiúza
Foto: Elza Fiúza

Do Opera Mundi

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou na terça-feira (26) que os ataques contra a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, buscam “neutralizar” a união da América Latina e do Caribe.

“Querem neutralizar o Brasil, que é o gigante do Sul, para neutralizar os Brics [siglas utilizadas para se referir a Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul], a União de Nações Sul-Americanas [Unasul] e a união da América Latina e do Caribe”, disse o mandatário durante o programa semanal “Em Contato com Maduro”. Segundo ele, o golpe está sendo executado por setores e “fatores” mais vinculados à embaixada dos Estados Unidos no Brasil. “É um golpe infame contra uma mulher valente, brava, honesta”, disse referindo-se a Dilma Rousseff.

Para o presidente, trata-se de uma “vil perseguição” contra um “poderoso movimento social” que governa o Brasil. Ele lembrou que foi nas gestões de Lula e Dilma que mais pessoas se incorporaram à classe média brasileira e saíram da pobreza, citando os programas “Fome Zero” e “Minha Casa Minha Vida”.

De acordo com Maduro, o golpe atinge não apenas o governo brasileiro, mas todos os setores progressistas da região.

“É um golpe contra todos, contra os movimentos progressistas, nacionais populares, os povos, [o objetivo] é acabar com tudo”, disse.

O chefe de Estado afirmou também que o povo brasileiro saberá lidar com o atual momento e que, a partir desse processo, “sairá um Brasil maior”.

 


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