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14 de julho de 2010
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21:10

Norte-americanos perdem confiança em Obama, diz pesquisa

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Sul 21
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A maioria dos norte-americanos perdeu a confiança no presidente Barack Obama, segundo uma pesquisa publicada pelo jornal The Washington Post nesta terça-feira (13/7). A pesquisa indica que seis de cada dez eleitores não acreditam que o governante vá adotar as decisões certas.

A maioria dos entrevistados também discorda de como o presidente norte-americano administra a economia do país e apenas um quarto acredita que a economia melhorou. Pelo menos 54% censuram a política econômica do presidente, enquanto 43% a apoiam. Um terço dos eleitores democratas dão nota baixa para a política financeira do país.

No total, 36% dos eleitores admitem que não têm confiança alguma ou têm pouca confiança no presidente e nos parlamentares. O número aumenta entre os eleitores que se declaram independentes, não pertencentes a um partido ou outro, e que nas eleições presidenciais de 2008 se inclinaram majoritariamente por Obama, um fator considerado chave no triunfo do então candidato.

Além disso, dois terços dos eleitores se encontram insatisfeitos, ou diretamente incomodados com o modo como o governo funciona. Essa irritação criou um clima no qual menos eleitores estão dispostos a votar por aqueles que se encontram atualmente no cargo. Apenas 26% dos eleitores se declaram dispostos a apoiar seu deputado na Câmara de Representantes nas eleições legislativas de novembro, quando toda a câmara baixa e um terço do senado será renovado. Por outro lado, 62% dos cidadãos se declaram dispostos a votar em novos candidatos.

Pessimismo

Sobre a liderança de Obama, 42% dos eleitores declaram que tem confiança de que o presidente tomará as decisões que convêm ao país, enquanto 58% acreditam que não. Na época da posse de Obama, há um ano e meio, seis de cada dez eleitores expressavam sua confiança nas decisões do novo governante.

A aprovação presidencial, segundo a pesquisa do Washington Post, se encontra nos 50%. Outros 47% desaprovam o presidente. E entre os que asseguram que irão votar na eleição de novembro, 53% censuram o trabalho do presidente norte-americano.

A pesquisa foi elaborada entre os dias 7 e 11 de julho, ouvindo 1.288 adultos e tem margem de erro de 3,5% para mais e para menos.

Fonte: Opera Mundi


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