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7 de junho de 2010
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20:17

Israel rejeita ser investigado por Comissão Internacional

Por
Sul 21
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O secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, telefonou para o Primeiro Ministro israelense Benjamin Nétanyahou e sugeriu criar uma comissão internacional para investigar os bloqueios, por parte de Israel, a embarcações humanitária que pretendiam chegar à Faixa de Gaza para ajuda humanitária, no Golfo Pérsico.

A comissão seria formada pelo premiê da Nova Zelândia, Geoffrey Palmer, com representantes da Turquia – país de origem da bandeira do navio – EUA e possivelmente Israel, disse uma autoridade do gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.

O embaixador israelense nos Estados Unidos, Michael Oren, afirmou neste domingo (6) que irá discutir com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, uma proposta para que o país faça uma investigação própria. “Israel tem a capacidade e o direito de se auto-investigar e não de ser investigado por qualquer comissão internacional”, disse ele. “Nós rejeitamos uma comissão internacional”, disse Oren ao programa “Fox News Sunday”.

Ainda segundo o embaixador israelense nos Estados Unidos, o país não deve pedir desculpas à Turquia pela morte dos ativistas, oito deles turcos e o nono possuidor de passaporte americano mas tendo sido criado em território turco. “Israel não pedirá perdão por ter tomado as medidas necessárias para defender seus cidadãos e não se desculpará por ter feito o que foi preciso para defender as vidas de nossos soldados”, disse ele.

Ativistas são deportados

Também neste domingo, foram deportados de Israel sete dos onze ativistas que chegarem ao país no sábado, ao tentar levar no barco Rachel Corrie ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Por vias terrestres, a caravana se dirigiu a Jordânia. Entre os ativistas deportados, havia um grupo da Malásia, entre eles o deputado Nizar Zakaria e dois jornalistas do Canal TV3 e ainda três integrantes da ONG “Perdana Global Peace”.

Com El Pais, Libération, Reutter e BBCBrasil


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