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11 de setembro de 2019
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11:02

Servidores do Judiciário protestam contra projeto que prevê extinção de cargos

Por
Sul 21
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Servidores de todo o estado reuniram-se em frente ao Tribunal de Justiça. (Foto: Giulia Cassol/Sul21)

Da Redação (*)

Servidores do Judiciário gaúcho saíram às ruas de Porto Alegre nesta terça-feira (10) para se manifestar contra o Projeto de Lei 93/2017, que prevê a extinção de cargos de Oficial Escrevente, que representam hoje a maior parte da força de trabalho do Rio Grande do Sul, Segundo o Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul (Sindjus), mais de 3500 trabalhadores ficarão sem possibilidade de progressão na carreira caso seja aprovada a extinção. O Sindjus afirma que o Tribunal de Justiça do RS se comprometeu em audiência pública a dar uma solução alternativa mas ainda não apresentou nenhuma proposta.

Pela manhã, cerca de 300 servidores de todo o estado reuniram-se em frente ao Tribunal de Justiça para uma assembleia geral, quando foi aprovado novo calendário de mobilização para organizar a luta da categoria nos próximos dias. O principal enfrentamento será em relação ao PL 93/2017, que teve acordo de líderes de todas as bancadas (com exceção da deputada Luciana Genro, do PSOL) pela publicação na Ordem do Dia da Sessão plenária, podendo ser votado já na próxima semana em caso de novo acordo.

Foto: Giulia Cassol/Sul21

Em função desse avanço na tramitação e da falta de retorno da Administração do TJRS para negociar alternativas, a categoria aprovou a realização de uma nova assembleia geral para a próxima terça-feira (17), em frente à Assembleia Legislativa, para discutir a possibilidade de deflagração de greve.

Após um almoço coletivo realizado na praça em frente ao Tribunal, os manifestantes saíram em caminhada até a Assembleia. “Foi um grande dia de luta. Os trabalhadores da justiça gaúcha são os mais eficientes do país, merecem o devido reconhecimento e estão lutando por ele. Na próxima terça-feira, estaremos em maior número na frente da ALRS para mostrar que estamos prontos para o enfrentamento”, disse o coordenador do Sindjus, Fabiano Zalazar.

(*) Com informações do Sindjus-RS


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