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24 de junho de 2019
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19:21

Governo Federal já tem prazo para privatização da Trensurb

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Sul 21
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Governo Federal já tem prazo para privatização da Trensurb
Governo Federal já tem prazo para privatização da Trensurb
A Trensurb é um dos 105 bens públicos que devem ser concedidos pelo Governo para a iniciativa privada. Foto: Luiz Soares/Trensurb

Da Redação

Anunciada em maio deste ano pelo Governo Federal, a privatização da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (Trensurb), responsável por realizar o transporte entre a Capital e outras cinco cidades da Região Metropolitana, foi oficializada por meio de uma resolução publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (24).

Assinada pelo ministro chefe substituto da Secretaria de Governo da Presidência da República, Mauro Biancamano Guimarães, e pelo secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI), Adalberto Santos de Vasconcelos, a medida prevê que o edital para privatização da Trensurb seja publicado até o primeiro semestre de 2021. Ainda de acordo com a resolução, o leilão da empresa deverá acontecer até o segundo semestre do mesmo ano.

O Conselho do PPI considera que há a necessidade de melhoria dos serviços desempenhados pela Trensurb e pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que também está incluída na publicação desta segunda. A resolução traz ainda a compreensão de que os serviços oferecidos pelas empresas são de competência estadual. Conforme anunciado em maio, a Trensurb é um dos 105 bens públicos que devem ser concedidos pelo PPI para a iniciativa privada.

Atualmente, a Trensurb possui 22 estações, atendendo os municípios de Porto Alegre, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo. Ao todo, a empresa atua em 43,8 quilômetros de linha de trens urbanos. Em 2018, a empresa transportou 51,7 milhões de pessoas entre essas cidades.

No último ano, após redução no subsídio, o valor da passagem da Trensurb foi reajustada. Em fevereiro de 2018, a tarifa, que custava R$ 1,70, sofreu um aumento de 94%, passando para R$ 3,30. Na época, a empresa foi alvo de protestos e chegou a ser multada pelo Programa Estadual de Defesa dos Consumidores (Procon-RS) em R$ 541,7 mil em função do aumento. Em março de 2019, a tarifa sofreu um novo acréscimo e passou para R$ 4,20.

*Com informações do Brasil de Fato 


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