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5 de abril de 2019
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16:25

Acordo garante estabilidade a servidores de fundações até trânsito em julgado das ações judiciais

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Sul 21
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Acordo garante estabilidade a servidores de fundações até trânsito em julgado das ações judiciais
Acordo garante estabilidade a servidores de fundações até trânsito em julgado das ações judiciais
Acordo foi firmado no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. (Divulgação)

Da Redação

Quase três anos depois da lei promulgada pelo governo José Ivo Sartori (MDB), que autorizou a extinção de seis fundações públicas, foi assinado quinta-feira (4), no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, em Porto Alegre, um acordo entre os sindicatos representantes dos servidores e o Estado garantindo a estabilidade provisória dos trabalhadores até o trânsito em julgado das ações judiciais.  Assinaram o acordo, o Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Fundações Estaduais do Rio Grande do Sul (Semapi-RS), o Sindicato dos Jornalistas e o Sindicato dos Radialistas. A adesão ao acordo é individual, podendo ser firmada até o próximo dia 31 de maio.

Em dezembro de 2016, foram aprovadas, na Assembleia Legislativa gaúcha, uma série de leis prevendo a extinção da Fundação Piratini, Fundação de Economia e Estatística (FEE), Fundação Zoobotânica, Cientec, Metroplan e FDRH. Em resposta, foram ajuizadas diversas demandas trabalhistas, nas quais foi concedida liminar pela Justiça, determinando que o Estado se abstivesse de realizar demissões dos trabalhadores protegidos pela Súmula 390 do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Os sindicatos envolvidos no processo de negociação com o Estado e a Frente Jurídica em Defesa das Fundações participaram de mais de seis audiências de mediação no TRT até a construção deste acordo com o Executivo, que esteve representado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE). Com o acordo firmado na quinta-feira, os trabalhadores só poderão ser demitidos ao final do processo, no Supremo Tribunal Federal.


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