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4 de fevereiro de 2019
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21:35

Comitê gaúcho promove ato pela paz na Venezuela e contra intervenção de Trump

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Sul 21
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Comitê gaúcho promove ato pela paz na Venezuela e contra intervenção de Trump
Comitê gaúcho promove ato pela paz na Venezuela e contra intervenção de Trump
Entidades denunciam intervenção dos EUA na Venezuela. (Foto: Divulgação)

Da Redação (*)

O Comitê Gaúcho em Solidariedade ao Povo Venezuelano realiza nesta terça-feira (5), às 18h, um “ato pela paz, contra a guerra e pelo direito de autodeterminação do povo da Venezuela”, na sala Adão Preto, no andar térreo da Assembléia Legislativa, em Porto Alegre.

Formado pela CUT, CTB, Intersindical, PT, PCdoB, PSOL, PCB, MST, MPA, Levante Popular da Juventude, Via Campesina, Polo Comunista Luiz Carlos Prestes, Juventude Comunista Avançando e União da Juventude Comunista, o Comitê Gaúcho lançará um manifesto, denunciando a ameaça de intervenção do governo de Donald Trump na Venezuela para derrubar o governo de Nicolás Maduro, reeleito com 8,6 milhões de votos (67% dos válidos), em maio de 2018.

“O capital financeiro internacional e o governo norte-americano estão de olho no petróleo venezuelano e, por isso, promoveram uma série de boicotes econômicos ao país nos últimos anos. Tudo para desestabilizar a política bolivariana e colocar alguém alinhado aos seus interesses no cargo mais importante da nação”, diz o secretário de Meio-Ambiente da CUT-RS, Paulo Farias.

“Agora, Trump firmou um pacto com a oposição de direita para negar o direito de Maduro governar o país vizinho, o que é absurdo”, afirma ainda Farias ao se referir ao presidente da Assembléia Nacional Venezuelana, Juan Guaidó. No último dia 23 de janeiro, ele se autoproclamou presidente interino do país, com o apoio dos EUA, Brasil, Argentina, Chile, Paraguai e da maioria dos países da União Europeia, dentre outros.

“Vamos fazer um protesto contra a política autoritária e intervencionista do governo norte-americano que, desde o final dos anos de 1970, não respeita a soberania dos povos e tenta fazer valer as suas ambições econômicas no cenário internacional”, conclui o dirigente da CUT.

(*) Com informações da CUT-RS


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