Geral
|
25 de janeiro de 2019
|
21:03

Com segurança reforçada e muito calor, jogadores ‘caçam pokémons raros’ na Orla do Guaíba

Por
Sul 21
[email protected]
Só nesta sexta-feira, a expectativa é de que 7,5 mil pessoas jogaram na Orla | Foto: Guilherme Santos/Sul21

Da Redação*

Com a presença do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), Porto Alegre começou a receber nesta sexta-feira (25) o Pokémon Go Safari Zone, realizado entre a Orla do Guaíba e o Parque Marinha do Brasil. Comemorado como “mais um evento internacional a chegar à cidade”, a Prefeitura espera a passagem de milhares de turistas nos três dias de Safari Zone, que se estende até domingo (27). Foram distribuídos 25 mil convites para jogadores do mundo, dos quais 7,5 mil já teriam começado a caçar pokémons raros nesta sexta.

O Pokémon Go, lançado em 2016, é um jogo de realidade aumentada disponível para ser baixado em smartphones. A base de sua narrativa está no jogo de videogame e desenho de mesmo nome, popularizado na década de 1990. O objetivo do jogador é encontrar, em diversos pontos do mapa, os monstrinhos pokémon e, a partir disso, evoluir suas habilidades, batalhar e fazer trocas com outros jogadores.

O Safari Zone é a oportunidade dos usuários de encontrarem pokémons raros e interagirem de maneira diferente com o aplicativo. Porto Alegre é a primeira cidade fora da Ásia e da Europa a sediá-lo. Embora os motivos que levaram à escolha não tenham sido explicitados, a Prefeitura afirma que as reformas na Orla do Guaíba contribuíram para a decisão da empresa que controla o aplicativo, a japonesa Niantic. Em reunião com o secretário municipal de Comunicação Orestes Andrade Jr. ocorrida no último dia 11, os promotores do evento destacaram que a cidade foi escolhida por dispor da “melhor rede de infraestrutura tecnológica entre as capitais do Brasil”.

Prefeito Nelson Marchezan Jr. esteve no local na sexta-feira | Foto: Guilherme Santos/Sul21

A Prefeitura, que se envolveu na divulgação do evento, inclusive por meio do aplicativo #EuFaçoPoa, celebra o fato de que jogadores de todos os países da América do Sul devem passar pela Capital neste final de semana, em especial da Argentina e do Chile. Dos Estados Unidos, espera-se mil participantes. Acompanhado do líder do governo na Câmara, Mauro Pinheiro (Rede), Marchezan visitou a Orla durante a tarde e presenciou os jogadores caçando pokémons na tela de seus celulares.

Caminhando pela Orla nesta sexta-feira, era possível perceber a presença de estrangeiros e de jogadores de outros estados brasileiros. Enquanto alguns elogiavam a beleza do por-do-sol porto-alegrense, outros questionavam a falta de árvores no local, diante do calor de mais de 30º.

Para Alex Ribeiro, morador de Guaíba, na região metropolitana, o evento coloca Porto Alegre ao lado de cidades do Japão e da América do Norte que já receberam o Safari Zone anteriormente. “Acho bem legal ter um evento desse porte no Brasil e ainda mais em Porto Alegre”, avalia ele, que tem 27 anos e joga desde 2016.

Uma das pessoas que veio à capital gaúcha para jogar foi Denzel Henrique Dias, de Sorocaba, no interior de São Paulo. Ele menciona que a estrutura do evento poderia ser mais atraente, oferecendo mais benefícios aos jogadores. “O evento como um todo poderia ter mais coisas, porque basicamente tem os pokémons com uma versão diferente mais rara. Mas só isso não chama muito a galera pra ficar aqui seis horas. Podia ter, por parte da Niantic, prêmios para quem tivesse pego mais, ou uma gincana com os times que tem aqui”, sugere.

A Prefeitura informa que foram instaladas 31 câmeras de monitoramento |Foto: Guilherme Santos/Sul21

Sem divulgar números, a prefeitura da Capital afirma que se empenhou no reforço do policiamento nas imediações da orla, inclusive com a contratação de seguranças privados. Há ainda 31 câmeras de monitoramento instalados — no projeto inicial de cercamento eletrônico do local, 38 haviam sido previstas. A Orla foi inaugurada com apenas cinco câmeras captando as filmagens.

Além disso, ruas nas imediações da Orla permanecerão fechadas até o domingo (27). A interrupção na Edvaldo Pereira Paiva começa na Rua Nestor Ludwing e vai até a rótula João Belchior Marques Goulart. A EPTC coordena o trânsito no local. Também há colocação de banheiros químicos, distribuição de água, equipes de saúde e ambulâncias contratados pela organizadora do evento.

*Com informações da Prefeitura Municipal

Confira mais imagens:

Foto: Guilherme Santos/Sul21
Foto: Guilherme Santos/Sul21
Foto: Guilherme Santos/Sul21
Foto: Guilherme Santos/Sul21
Foto: Guilherme Santos/Sul21
Foto: Guilherme Santos/Sul21
Foto: Guilherme Santos/Sul21
Foto: Guilherme Santos/Sul21

Leia também
Compartilhe:  
Assine o sul21
Democracia, diversidade e direitos: invista na produção de reportagens especiais, fotos, vídeos e podcast.
Assine agora