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4 de dezembro de 2018
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17:20

Trabalhadores da saúde de Canoas entram em greve a partir desta quarta-feira

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Sul 21
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Trabalhadores da saúde de Canoas entram em greve a partir desta quarta-feira
Trabalhadores da saúde de Canoas entram em greve a partir desta quarta-feira
Trabalhadores na assembleia realizada na quinta-feira passada, quando foi decidida a greve | Foto: Sindisaúde

Da Redação

Os trabalhadores da saúde de Canoas entram em greve geral por tempo indeterminado a partir da manhã desta quarta-feira (5). Convocada em assembleia conjunta do Sindisaúde-RS, Sindifars e Sinttargs, a paralisação atinge os hospitais Universitário, Nossa Senhora das Graças, Pronto Socorro, UPA’s Rio Branco e Caçapava e Unidades de atenção psicossocial. As categorias paralisadas são do setor de enfermagem, farmacêuticos, radiologistas e demais profissionais de nível médio.

Dentre os motivos da greve, estão os constantes atrasos de salário, de férias, dos pagamentos das rescisões contratuais, bem como a possibilidade de atraso no pagamento do 13º salário. Na semana passada, os trabalhadores já haviam denunciado o Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e Saúde Pública (Gamp) à Procuradoria Geral do Estado por ter verificado contradição nos valores informados pelo Gamp e pela prefeitura de Canoas nos seus contratos. O Gamp é o administrador da maior parte dos hospitais paralisados.

Segundo a categoria, o Gamp diz que faltam R$ 128 milhões de repasse da Prefeitura, enquanto a administração municipal informa haver problemas de má gestão dos recursos. Na segunda-feira (3), representantes dos grevistas se reuniram com o prefeito Luiz Carlos Busato, o qual informou aos representantes de classe que repassou ao Gamp, em novembro, R$ 16.350.272,07. O prefeito garantiu que, mesmo não recebendo cerca de R$ 48 milhões por parte do Estado, mantém em dia os pagamentos com a administradora dos hospitais Universitário (HU) e de Pronto Socorro (HPS), o Gamp.

Na quarta-feira passada (28), um dia antes da assembleia dos sindicatos, trabalhadores realizaram um protesto em frente ao Hospital Universitário, contra o atraso dos repasses do governo estadual. A instituição é uma das afetadas pela restrição de serviços determinada pela Prefeitura diante da falta dos repasses, atendendo somente urgências e emergências.


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