Da Redação
Segundo o Ministério da Saúde, até às 18h da terça-feira (4), 8.405 vagas do edital emergencial aberto para o programa Mais Médicos estavam preenchidas. Destes, 3.276 já se apresentaram ou iniciaram as atividades. No entanto, cerca de 200 profissionais que deveriam ser encaminhados para municípios brasileiros comunicaram que não assumirão os postos que selecionaram no edital de convocação.
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Mesmo com as desistências, as vagas permanecem abertas até o final das inscrições, na sexta-feira (7). Nessa fase do edital, apenas profissionais com registro profissional e formação no Brasil estão aptos a disputar as vagas. O processo seletivo foi aberto após anúncio do governo de Cuba de retirar seus cidadãos que atuavam como médicos no programa dentro dos municípios brasileiros, através da cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). A decisão foi tomada a partir de declarações do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).
A partir da quarta-feira (5), a pasta da saúde deverá atualizar o sistema de inscrições com as novas vagas originárias das desistências. Segundo nota publicada pelo Ministério, o principal motivo alegado pelos médicos é a incompatibilidade de horário com outras atividades profissionais. O Mais Médicos exige uma dedicação de 40 horas semanais para atuação em uma equipe de Saúde da Família. Além disso, uma parte dos profissionais informou que entrou em residência médica, recebeu nova proposta de trabalho ou teve problemas pessoais.
