Da Redação
Na manhã desta quarta-feira (17), o Ministério Público Eleitoral do Estado do Rio Grande do Sul enviou recomendação à Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) orientando a instituição a não permitir a realização de um ato pela democracia nas dependências da universidade. Organizado pelo grupo “Unisinos Antifa”, a manifestação, porém, está ocorrendo neste final de tarde.
Segundo a universidade, o argumento utilizado pelo MP para que o ato não fosse realizado é de que o evento infringiria a legislação eleitoral. “A Unisinos, cumprindo seu papel de universidade, constitui-se num espaço propício à pluralidade de ideias, um ambiente em que deve acontecer a civilizada discussão dos mais diversos temas, inclusive os políticos. Ao mesmo tempo, a Universidade deve pautar todas as suas ações pelo cumprimento dos preceitos legais”, afirmou a instituição em nota sobre o assunto.
Embora a Unisinos tenha dito acatar a recomendação e, portanto, não permitir a realização do ato, a página que organizou o evento comunicou, cerca de uma hora antes do início do ato, marcado para às 17h30, que a mobilização iria ocorrer. “Acertado isso em uma reunião agora à tarde com a equipe de organização e a Unisinos diretamente na Reitoria”, informaram.
Com o mote de ser um “ato pela democracia no Brasil”, a manifestação se coloca como pacífica e suprapartidária, tendo como objetivo defender o diálogo e a liberdade. O ato ocorre no Redondo, um dos principais pontos de encontro do campus universitário. Segundo os estudantes, dentre as presenças confirmadas estão a candidata à vice-presidência na chapa do PSOL, Sônia Guajajara, a deputada federal eleita Fernanda Melchionna (PSOL), o presidente da União da Juventude Socialista (UJS) gaúcha Giovani Culau (PCdoB), o professor Solon Viola e a deputada estadual eleita Luciana Genro (PSOL).
