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26 de outubro de 2018
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19:42

Estudantes da Unifor fazem ato contra violência após estupro nos arredores da universidade

Por
Sul 21
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Estudantes da Unifor fazem ato contra violência após estupro nos arredores da universidade
Estudantes da Unifor fazem ato contra violência após estupro nos arredores da universidade
Estudantes pediram fim da violência contra a mulher | Foto: UNE/ Facebook

Da Redação

Uma estudante da Universidade de Fortaleza (Unifor) foi estuprada nos arredores do campus nesta quinta-feira (25). A mulher de 33 anos registrou boletim de ocorrência após o ocorrido e foi encaminhada para exame de corpo de delito na Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) e levada à uma unidade de saúde. Segundo o jornal local O Povo, a denúncia está sendo investigada pela Polícia Civil por meio da Delegacia de Defesa da Mulher.

Após o ocorrido, alunos da universidade e militantes da União Nacional dos Estudantes realizaram um ato bloqueando a avenida Washington Soares, em frente à instituição, na manhã desta sexta-feira (26). Em seguida, eles foram até a entrada da Unifor e ingressaram no Centro de Convivência da universidade entoando “a violência contra a mulher não é o mundo que a gente quer”.

Segundo a comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB) do Ceará, a universitária já havia comunicado as ameaças que sofria há vários dias às autoridades competentes.

A OAB afirma que está acompanhando o caso “com muita preocupação e consternação”. “É lamentável e repugnante o nível que se chega nessas eleições. É preocupante o empoderamento de grupos que repercutem o discurso de ódio”, diz a entidade. O caso também está sendo acompanhado pelo Observatório da Intolerância Política e Ideológica do Ceará, que afirma que todos os procedimentos cabíveis nas esferas legal e criminal e medidas administrativas estão sendo adotados para identificação do autor, responsabilização e resguardo da integridade da estudante.

A Unifor lançou nota em que repudia “qualquer ato de violência e se solidariza com as vítimas, em quaisquer circunstâncias, dentro ou fora do campus”. Sobre o caso em específico, a universidade afirma estar tomando as medidas cabíveis junto às autoridades competentes e coloca à disposição da vítima a sua estrutura de apoio jurídico e psicológico para acompanhamento.


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