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15 de setembro de 2018
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14:54

Candidato do PT a governo do Paraná sofre atentado com bomba no centro de Curitiba

Por
Sul 21
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Candidato do PT a governo do Paraná sofre atentado com bomba no centro de Curitiba
Candidato do PT a governo do Paraná sofre atentado com bomba no centro de Curitiba
Quando conversava com a população, o candidato foi surpreendido por uma bomba caseira jogada em cima dos seus pés. Foto: Leandro Taques

Do Brasil de Fato

Na tarde desta quinta (13), junto a militantes e apoiadores da campanha, o candidato a Governador do Paraná, Dr Rosinha, do Partido dos Trabalhadores, fazia panfletagem no centro de Curitiba, quando foi surpreendido por uma bomba caseira jogada em cima dos seus pés.

De acordo com sua assessoria, no momento ele chegou a ficar surdo diante do estrondo e bastante assustado: “Estava panfletando e uma bomba jogada por um sujeito que passou por aqui. Isso é fruto do ódio que muito a grande mídia tem contribuído”, conta em vídeo que denuncia a ação.

Em nota, o candidato e sua campanha repudiaram veementemente qualquer ato de violência que fere não apenas candidatos, mas também a democracia. “Não é aceitável que, em pleno 2018, o ódio tenha se tornado o combustível da política. Vale lembrar que recentemente Dr. Rosinha condenou o ataque ao candidato à presidência da República Jair Bolsonaro, ainda que com ele divirja em tantos aspectos; também à arbitrariedade da Polícia Militar, que agrediu e deteve a candidata a deputada estadual Edna Dantas, do PT, há apenas uma semana; e da Guarda Municipal, que atirou balas de borracha no candidato a deputado estadual Renato Freitas, também no PT, no último domingo”.

Candidato entra com pedido de investigação de crime eleitoral na PF

Nesta sexta (15), o advogado Samuel Falavinha, entrou com pedido de investigação junto a Policia Federal (PF). O ato será investigado como crime eleitoral. Pessoas que estavam no local serão arrolados como testemunhas,

Rosinha diz que também entrará com pedido das imagens das câmeras da Rua XV para que o agressor seja identificado. “Não vamos naturalizar isso. Faço campanha na rua desde 1989 e nunca passei por situação parecida”.


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