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2 de agosto de 2018
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17:30

TCE decide fazer inspeção especial sobre PPP do Saneamento proposta pelo governo Sartori

Por
Sul 21
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TCE decide fazer inspeção especial sobre PPP do Saneamento proposta pelo governo Sartori
TCE decide fazer inspeção especial sobre PPP do Saneamento proposta pelo governo Sartori
Possível perda de recursos para obras de saneamento está sendo investigada pelo MP Federal. (Foto: Caroline Ferraz/Sul21)

Da Redação

O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul aceitou o pedido feito pelo Ministério Público de Contas e decidiu instaurar uma inspeção especial sobre a proposta de Parceria Público-Privada (PPP) para a área do saneamento, na Região Metropolitana de Porto Alegre, feita pelo governo José Ivo Sartori (MDB). O pedido do MP de Contas foi motivado por uma representação do Sindiágua (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado do Rio Grande do Sul).

O sindicato solicitou ao MP de Contas e ao MP de Proteção ao Patrimônio Público  a investigação da possível relação entre a não utilização de recursos previstos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal, para obras no setor de abastecimento de água e saneamento, e a implementação do projeto das PPPs (Parcerias Público-Privadas) pelo governo José Ivo Sartori (MDB). O sindicato acredita que há indícios de que o Estado deixou de utilizar recursos que estavam previstos para obras no setor em função da modelagem de negócios prevista no projeto das PPPs.

Leia mais:
Sindiágua pede novas investigações sobre proposta de PPP do governo Sartori

No dia 20 de março deste ano, o Sindiágua protocolou, no Palácio Piratini, um pedido de providências baseado em documentação obtida por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), sobre a não utilização por parte da atual direção da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) de recursos do PAC que podem chegar a mais de R$ 500 milhões. A partir das informações obtidas junto à Corsan, ao Ministério das Cidades e à Caixa Econômica Federal, o sindicato pediu a suspensão imediata de toda a diretoria da Corsan por “gestão temerária”.

O Ministério Público Federal instaurou, em abril deste ano, um inquérito civil para “apurar a regularidade na aplicação de recursos do PAC para a execução de projetos de saneamento pela Corsan, bem como verificar o controle da União sobre a execução dos contratos”.


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