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30 de maio de 2018
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10:27

Petroleiros iniciam greve contra política de preços da Petrobras e pela saída de Parente

Por
Sul 21
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Petroleiros iniciam greve contra política de preços da Petrobras e pela saída de Parente
Petroleiros iniciam greve contra política de preços da Petrobras e pela saída de Parente
Greve da categoria iniciou na madrugada desta quarta (30). Foto: Divulgação/FUP

Da Redação

Os petroleiros iniciaram na madrugada desta quarta-feira (30) uma greve nacional de 72 horas contra a política de preços de derivados da Petrobras. Segundo a Federação Única dos Petroleiros, a mobilização é de advertência para baixar os preços do gás de cozinha e dos combustíveis, contra a privatização da Petrobras e pela demissão de Pedro Parente.

De acordo com o Sindipetro RS, na Refinaria Alberto Pasqualine (Refap), em Canoas, os trabalhadores do turno da 0h seguiram a orientação do sindicato e não compareceram nas unidades de trabalho. Equipes também não entraram para trabalhar nas refinarias de Manaus (Reman), Abreu e Lima (Pernambuco), Regap (Minas Gerais), Duque de Caxias (Reduc), Paulínia (Replan), Capuava (Recap), Araucária (Repar), além da Fábrica de Lubrificantes do Ceará (Lubnor), da Araucária Nitrogenados (Fafen-PR) e da unidade de xisto do Paraná (SIX).

Também não houve troca dos turnos da 0h nos terminais de Suape (PE) e de Paranaguá (PR). Na Bacia de Campos, as informações iniciais são de que os trabalhadores também aderiram à greve em diversas plataformas.

Ao longo do dia, estão previstos atos e manifestações em apoio e em solidariedade à luta dos petroleiros contra a política de preços imposta pelo presidente da Petrobrás, Pedro Parente, que gerou uma escalada de aumentos no gás de cozinha e nos combustíveis

Decisão do TST

Na terça-feira (29), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) declarou ilegal a greve dos petroleiros e determinou multa de R$ 500 mil em caso de descumprimento da decisão. O coordenador geral da FUP, José Maria Rangel, afirmou que a categoria não se intimidará e que a greve está mantida. “A justiça do trabalho está agindo como a justiça do capital. Esse é o papel que ela tem cumprido ao longo dos últimos anos”.

José Maria Rangel criticou o TST por ter tomado uma posição sem ouvir o lado dos trabalhadores. “O principal ponto que eles colocam é o fato da greve ser política. A primeira coisa que os ministros do TST tinham que se perguntar é como que eles chegaram ao Tribunal. Foi através de indicação política. O fim da Justiça do Trabalho, imposta pelo golpe, também é uma decisão política. O fato de Pedro Parente está destruindo a Petrobras é uma decisão política. Tudo em nossa vida gira em torno da política”, ressaltou o coordenador da FUP.

 


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