Da Redação
Na manhã da segunda-feira (05), a Direção Central do CPERS reuniu-se com o secretário de Educação, Ronald Krummenauer, na Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul (Seduc). Como pautas principais, o sindicato reivindicou a reposição salarial da categoria e questões como o plano de carreira dos professores.
Em vídeo, a professora Helenir Aguiar Schürer, presidente do CPERS, disse que o governo precisa repor as perdas inflacionárias. “No mínimo, precisamos que o governo reponha o poder de compra que tínhamos em 2014.”
Segundo a presidente, o secretário garantiu que nenhuma outra escola será fechada, além das seis já anunciadas em Porto Alegre. Mas Helenir ressaltou: “Temos que estar atentos, principalmente no interior.” Segundo ela, até o momento, poucos núcleos de professores procuraram o CPERS sobre fechamentos ou municipalizações fora da capital.
A direção do sindicato também cobrou definições do acordo de greve, que teria “questões não resolvidas”.Eles exigiram posicionamento sobre o estabelecimento de uma CRE (Coordenadoria Regional de Educação) com supervisor com formação completa a partir de 2004. A secretaria afirma que não há orientação quanto a isso. No caso dos professores que trabalharam como substitutos – enquanto os titulares estavam de licença – e que, hoje, estão nas escolas sem vínculo algum, o CPERS afirma ter cobrado do governo este “precedente muito perigoso”. “Se o governo permite que professores sem vínculo estejam dando aula sem ampliar esse contrato até que se recupere todos os dias ele abre precedente [para a presença de funcionários sem vínculo algum]”.
Na próxima terça-feira (06), às 08:30, o CPERS reúne a comunidade escolar para expor outras denúncias vindas dos pais e alunos. Durante a tarde, também, será realizado um ato pressionando os deputados na Assembleia Legislativa contra a votação dos quatro projetos do governo do Estado que tratam da reestruturação do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (IPERGS ou IPE).
Confira o vídeo na íntegra: