Da Redação
A coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões, Denise Villela, e o promotor da Infância e da Juventude de Porto Alegre, Julio Almeida, visitaram, na tarde de segunda-feira (11), o Santander Cultural para conhecer a exposição “Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira”, suspensa pelo Santander no dia 10 após uma campanha capitaneada pelo Movimento Brasil Livre (MBL).
Denise Villela disse que, após uma avaliação detalhada das informações colhidas nesta visita, caso necessário, a Promotoria da Infância tomará as providências cabíveis. Em entrevista à rádio Guaíba, o promotor Júlio Almeida afirmou que não viu nenhuma referência à pedofilia na exposição. “Encontramos um porcentual ínfimo que poderia configurar alguma coisa como situação de sexo explícito, como exemplo pornográfico, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente. É um número bastante reduzido de peças e expressões artísticas diante do contexto”, disse. Quanto à suposta presença de pedofilia, o promotor afirmou:
“Pedofilia, por definição legal, é a utilização de criança e adolescente em cena de sexo explícito, reprodução de sexo explícito ou simulação de sexo explícito, ou ainda a exposição de genitália de criança e adolescente. Isso não existe na exposição. Pedofilia não acontece”.