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7 de abril de 2016
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23:34

Em reunião com Vieira da Cunha, Cpers cobra solução para falta de professores

Por
Sul 21
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Em reunião com Vieira da Cunha, Cpers cobra solução para falta de professores
Em reunião com Vieira da Cunha, Cpers cobra solução para falta de professores

Débora Fogliatto

O Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers) se reuniu no fim da tarde desta quinta-feira (7) com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) para tratar da falta de repasses para merendas e das tentativas de aumentar as horas-aula dos professores. Também foi abordado o plano de carreira, que o sindicato acusa o governo de estar tentando desmantelar.

A questão do repasse de verbas de autonomia para as escolas, que não recebiam o dinheiro desde o ano passado, já foi resolvida, segundo Enio Manica, diretor e coordenador de comunicação do Cpers. No caso das horas-aula, há um bom encaminhamento, afirmou. “Em relação às horas-atividade e horas-aula, estão exigindo que a gente trabalhe mais, logo agora que salário está tão defasado, em quase 70% em relação ao piso nacional. Mas há a possibilidade concreta de revisar isso”, afirmou.

Ele explica que, com a diminuição no quadro de professores, estava acontecendo a redução da carga horária de algumas disciplinas para reduzir a necessidade de contratação e, ao mesmo tempo, está sendo exigido que eles trabalhem mais. “Mas é possível reconstituir esse quadro por escola sem estar cobrando a mais dos professores. Porque não tem salário a mais, mas estão cobrando horas a mais”, pondera.

Ainda segundo Enio, o secretário Vieira da Cunha afirmou não saber da contratação do economista Flavio Vasconcellos Comim pela Secretaria da Fazenda. Na manhã de terça-feira (5), foi publicada no Diário Oficial a sua contratação, para prestar serviço de consultoria individual e realizar um “estudo de alternativas financeiras e jurídicas para a implementação de piso remuneratório para o Magistério do Estado do Rio Grande do Sul”. Os professores questionaram se é possível conseguir auxílio do secretário para que não haja mudanças no plano de carreira, levando em conta que no governo de Antônio Britto, do mesmo PMDB do governador José Ivo Sartori, houve tentativas nesse sentido.

O Cpers ainda fez cobranças a Vieira da Cunha, pela posição histórica do seu partido, o PDT, em relação à educação. “O PDT tem como principal bandeira a educação, o questionamos sobre se ele também daria respaldo para isso. Vamos ver o que o secretário vai decidir”, destacou Enio.

 


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