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4 de setembro de 2018
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20:58

Atividade industrial oscila, faturamento e emprego caem

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Sul 21
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Atividade industrial oscila, faturamento e emprego caem
Atividade industrial oscila, faturamento e emprego caem
Setor automobilístico está entre os que apresentam queda mais significativa da atividade industrial brasileira, segundo o IBGE Foto: MAN/ Divulgação

Da RBA

Com resultado negativo em 10 de 26 ramos, a atividade industrial oscilou negativamente (-0,2%) de junho para julho, segundo o IBGE. O segmento de veículos automotores, por exemplo, caiu 4,5%, e o de produtos alimentícios recuou 1,7%. Dos 16 ramos em alta, destaque para produtos químicos (4,3%). Dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) também mostram comportamento distante da prometida “retomada” da economia.

De acordo com a CNI, o faturamento caiu 3,8% e as horas trabalhadas diminuíram em 2,4%, também de junho para julho, “o que confirma o fraco desempenho do setor neste ano, especialmente depois da paralisação do transporte rodoviário de cargas.

No ano, diz a entidade, patronal, o faturamento ainda acumula alta de 5%, enquanto as horas trabalhadas, que registraram a quarta queda seguida, estão praticamente estáveis (0,3%) em relação a julho de 2017. O nível de utilização da capacidade instalada ficou em 77,6%, acima de junho (77%), mas abaixo da média do ano (78%).

“Para os empresários, as incertezas em relação ao resultado das eleições e também as turbulências da economia internacional turvam o horizonte da economia e dificultam uma recuperação mais expressiva da atividade industrial”, avalia o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. Ainda segundo a CNI, o emprego caiu 1,3% no mês e acumula queda de 4,3% desde maio. No ano, varia 0,4%.

Já a pesquisa mensal do IBGE aponta crescimento de 4% na atividade ante julho do ano passado, com resultado positivo nas quatro categorias econômicas pesquisadas, 19 dos 26 ramos, 54 dos 79 grupos e 58,4% dos 805 produtos.

De janeiro a julho, a atividade cresce 2,5%, com destaque para veículos automotores (18,7%), metalurgia (5,7%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,6%). Entre as quedas, produtos alimentícios (-1,8%) e couro, artigos para viagem e calçados (-5,3%).


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