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28 de novembro de 2016
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13:56

Em 2014, RS retoma a quarta posição na economia nacional, segundo FEE

Por
Sul 21
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FEE projeta recuperação da economia

Da FEE

No ano de 2014, o Rio Grande do Sul retomou a quarta posição entre as unidades federativas com maior peso no PIB nacional, cerca de 6,2%. Esse é um dos dados apresentados nesta segunda (28) pela Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser (FEE) e as demais instituições estaduais em conjunto, sob a coordenação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da variação negativa do PIB gaúcho em 2014 (-0,3%), essa retomada de posição decorreu, sobretudo, da queda ainda maior do estado paranaense no ano (6,0). Setorialmente, contribuiu para esta ultrapassagem a evolução do Valor Adicionado (VA) de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação, que, de 2013 para 2014, se manteve estável em 4% no RS, mas registrou queda de 12,3% para 11% no Paraná.

Em 2014, o PIB per capita do Rio Grande do Sul foi de R$ 31.927, 12% acima do PIB per capita nacional, que atingiu R$ 28.500. No ranking das unidades federativas, o RS iniciou, em 2002, em quinto lugar, sendo seguido pelo Paraná. Em 2005 e 2006, porém, o RS caiu para o sexto lugar e, em 2007 e 2008, para o sétimo. Entre 2009 e 2011, o Estado voltou a ocupar a sexta colocação e, em 2012 e 2013, voltou a ficar em sétimo lugar, perdendo posição para o Paraná. Em 2014, por sua vez, o RS retomou o sexto lugar, tendo à frente o Espírito Santo.

Ao longo de toda a série 2002-14, o Rio Grande do Sul teve o segundo menor crescimento acumulado no período, atrás apenas do Rio de Janeiro. A taxa de crescimento acumulada do volume do PIB do Estado em 2014 foi de 37,2%, enquanto, no Brasil, foi 50,7% e, no Rio de Janeiro, 34,8%. As unidades da Federação que detinham menor participação no PIB nacional em 2002 foram as que apresentaram maior taxa de crescimento acumulada do volume do PIB no período.

O Coordenador do Núcleo de Contas Regionais do Centro de Indicadores Econômicos e Sociais da FEE, economista Roberto Rocha, explica que “os resultados da série são muito impactados pelos efeitos da seca de 2005. A taxa acumulada desde lá pelo Rio Grande do Sul é muito próxima da média nacional e só perde, dentre as grandes economias, para São Paulo.”

A íntegra dos dados pode ser conferida aqui.


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