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14 de junho de 2016
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14:25

PIB do RS no primeiro trimestre tem queda, mas menor que a brasileira

Por
Sul 21
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Da Redação*

No primeiro trimestre de 2016, em relação a igual trimestre de 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) do RS teve uma redução de 4,3%. Essa queda foi menor que a verificada pela economia nacional no mesmo período (-5,4%). Esse dado foi divulgado pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) nesta terça-feira (14). Em sua composição, o Valor Adicionado Bruto (VAB) reduziu-se em 4,2%, e os impostos líquidos caíram 4,9%. Já o VAB do Brasil caiu 4,6% e os impostos líquidos diminuíram 10,4%. Em virtude da redução menos acentuada de segmentos com maior incidência tributária, a queda do volume arrecadado em impostos sobre produtos no Rio Grande do Sul teve menor magnitude do que no Brasil. Entre as grandes atividades, a agropecuária gaúcha foi a única que teve redução mais acentuada que a do País(-8,1% ante -3,7%). A indústria no Rio Grande do Sul caiu 6,3%, enquanto a do Brasil, 7,3%. Já os serviços gaúchos reduziram-se em 2,5%, ao passo que, no País, decresceram 3,7%.

A queda menor do PIB do RS, comparada à do Brasil, reflete uma retração menos acentuada da indústria gaúcha do que da brasileira, mesmo com uma diminuição significativa da agropecuária, segmento que vinha sustentando melhores resultados. Das taxas dos grandes setores, apenas a agropecuária apresentou resultado pior que no trimestre anterior (-8,1% ante -2,4%), tendo a indústria caído 6,3% neste trimestre e 12,4% no quarto trimestre de 2015. Já os serviços diminuíram 2,5% neste trimestre e 3,4% no final do ano passado. Com base nesses desempenhos, a taxa trimestral do VAB total caiu 4,2% neste trimestre e 5,7% no trimestre anterior; a dos impostos sobre produtos líquidos de subsídios diminuiu 4,9% neste trimestre e 10,6% no quarto trimestre de 2015. Sendo assim, a taxa trimestral do PIB, que havia recuado 6,4% no quarto trimestre de 2015, caiu 4,3% no primeiro de trimestre de 2016.

Neste trimestre, o desempenho da agropecuária foi muito prejudicado pelas condições climáticas. O arroz, que é a principal cultura agrícola do trimestre, foi prejudicado pelo excesso de chuvas tanto no plantio quanto na colheita. Os quatro segmentos da indústria contribuíram negativamente para os -6,3% do setor no trimestre. Entretanto, enquanto as indústrias de transformação e extrativa obtiveram taxas melhores que as apresentadas no último trimestre de 2015 (-7,7% ante -16,1% e -8,9% contra -9,5% respectivamente), as atividades de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana e de construção pioraram (-4,8% contra -3,9% e -4,1% ante -3,4%).

Mais informações aqui 

*Com informações da FEE


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