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7 de maio de 2021
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20:09

Rio Grande do Sul ultrapassa 1 milhão de casos confirmados de coronavírus

Por
Sul 21
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Rio Grande do Sul ultrapassa 1 milhão de casos confirmados de coronavírus
Rio Grande do Sul ultrapassa 1 milhão de casos confirmados de coronavírus
. Foto: Silvio Avila/HCPA

Da Redação

O Rio Grande do Sul excedeu nesta sexta-feira (7) a marca de 1 milhão de casos confirmados de infecção por coronavírus, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES). Nas últimas 24 horas foram registrados 7.462 novos casos da doença, totalizando 1.003.065 infecções por covid-19. A Secretaria também contabilizou 139 novas mortes, elevando para 25.807 o número total de mortes em decorrência da doença.

A taxa de ocupação dos leitos UTI no RS atualmente é de 87,4%, com 2.700 pacientes em 3.382 leitos. Na Capital, a taxa de ocupação na tarde desta sexta estava em 88,89%. Só em Porto Alegre, 4.492 morreram e 122.750 tiveram diagnóstico positivo para a doença desde o início da pandemia.

Em 24 de março do ano passado, o Estado registrou o primeiro óbito por covid-19. A primeira vítima da doença no RS era moradora da Capital e tinha 91 anos. Desde então, a própria doença desenvolveu novas variantes, que vêm elevando o número de contaminações e mortes também entre os mais jovens.

No Rio Grande do Sul, o momento mais grave da pandemia até agora foi enfrentado no mês de março, com sucessivos recordes de mortes e contaminação e o colapso do sistema de saúde. Dados de cartórios de registro civil indicam que, naquele mês, foi registrado o recorde absoluto de mortes no RS da série histórica iniciada em 2003.  Também foi a primeira vez na história recente que o Estado teve mais óbitos do que nascimentos em um mês do calendário.

Em abril, com a gradual redução nos índices de mortes e ocupação de leitos, o governo do Estado e os municípios iniciaram o relaxamento das medidas restritivas implementadas para conter a doença. Contudo, ao Sul21, o cientista de dados Isaac Schrarstzhaupt, coordenador na Rede Análise Covid-19, alertou que essa abertura pode estar ocorrendo de forma mais rápida do que o ideal e que o aumento de mobilidade que segue as liberações pode levar a uma nova escalada de casos da doença.


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